Notícia
Banco de Cabo Verde espera que CGD não saia do país
O governador do banco central cabo-verdiano mostrou preocupação pelo facto de a Caixa ser o maior accionista de dois bancos em Cabo Verde, um dos quais o maior banco do sistema bancário local, o BCA.
20 de Julho de 2016 às 15:26
O Governador do Banco de Cabo Verde (BCV) disse esta quarta-feira, 20 de Julho, que o regulador está a acompanhar "com muita atenção" a situação na Caixa Geral de Depósitos (CGD) e espera que o banco português não sai da banca cabo-verdiana.
"Estamos a seguir a situação por que passa a Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Portugal com muita atenção porque é o maior accionista de dois bancos aqui em Cabo Verde, sendo um deles o maior banco do sistema bancário cabo-verdiano", disse João Serra.
O Governador do Banco de Cabo Verde falava à imprensa à margem de um encontro com as instituições de crédito do país, para, entre outros assuntos, abordar a problemática das redes de protecção financeira do sistema bancário nacional.
A CGD é o principal accionista do Banco Comercial do Atlântico (BCA), o maior banco comercial cabo-verdiano, com 52,5% do capital, e detém ainda participação no Banco Interatlântico (BI).
A imprensa cabo-verdiana tem noticiado a possibilidade de a Caixa sair do espectro bancário do país, fazendo com que o BCA e o Interatlântico deixem de ter o seu principal suporte.
O governador do BCV disse que, formalmente, não tem nenhuma informação nesse sentido e que o que tem saído na imprensa é "tudo especulação".
"E esperamos que não saia, porque é um grande banco português, é o maior banco português. A sua saída traria muitas dificuldades, muitos problemas ao sistema bancário cabo-verdiano", afirmou.
"Estamos a seguir a situação por que passa a Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Portugal com muita atenção porque é o maior accionista de dois bancos aqui em Cabo Verde, sendo um deles o maior banco do sistema bancário cabo-verdiano", disse João Serra.
A CGD é o principal accionista do Banco Comercial do Atlântico (BCA), o maior banco comercial cabo-verdiano, com 52,5% do capital, e detém ainda participação no Banco Interatlântico (BI).
A imprensa cabo-verdiana tem noticiado a possibilidade de a Caixa sair do espectro bancário do país, fazendo com que o BCA e o Interatlântico deixem de ter o seu principal suporte.
O governador do BCV disse que, formalmente, não tem nenhuma informação nesse sentido e que o que tem saído na imprensa é "tudo especulação".
"E esperamos que não saia, porque é um grande banco português, é o maior banco português. A sua saída traria muitas dificuldades, muitos problemas ao sistema bancário cabo-verdiano", afirmou.