Notícia
Banco polaco do BCP anuncia nova constituição de provisões de 152 milhões
O Bank Millenium, detido em 50,1% pelo BCP, anunciou novas provisões no valor de 152,5 milhões de euros nos resultados preliminares do segundo trimestre. O total de provisões constituídas este ano chega assim aos 336 milhões.
O Bank Millenium - entidade polaca detida em 50,1% pelo BCP - anunciou que constituiu mais 680 milhões de zlótis em provisões nos resultados preliminares do segundo trimestre, após a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) relativamente às hipotecas em francos suíços. A informação foi comunicada pelo banco ao regulador do mercado da Polónia.
Este valor, que equivale a 152,5 milhões de euros, leva a que o total acumulado em provisões, a que se somam os 820 milhões de zlótis no primeiro trimestre, ascenda a 1,5 mil milhões de zlótis, ou seja, 336 milhões de euros.
Adicionalmente, pode ler-se no documento, "38 milhões de zlótis [equivalente a 8,5 milhões de euros] em provisões devem ser constituídos contra riscos legais derivados da carteira de crédito originada pelo antigo Euro Bank", entretanto adquirido, em 2019, pelo Bank Millenium.
Estas estimativas têm em conta a decisão desfavorável do TJUE que considerou que, após a anulação de um contrato por conter cláusulas abusivas, não viola o direito da União Europeia (UE) estes clientes pedirem uma compensação que exceda o reembolso das prestações mensais pagas. Ou seja, os clientes não têm de pagar juros sobre estes créditos, que foram cancelados pelos tribunais.
Já o contrário, caso seja o banco a pedir uma compensação desta dimensão, viola a diretiva sobre cláusulas contratuais abusivas.
Face a esta decisão, a instituição financeira anulou da metodologia de provisões de riscos legais "a probabilidade de receber remuneração pelo uso de capital que tinha providenciado".
Apesar da constituição de provisões mais elevadas, o banco espera apresentar resultados positivos da atividade "core" no segundo trimestre do ano e, consequentemente, contas também positivas no primeiro semestre de 2023.
"Os valores finais das provisões legais nos resultados financeiros da primeira e segunda metade de 2023 vão ser divulgados no relatório do primeiro semestre agendado para 26 de julho de 2023", explicam ainda.
Em bolsa, o Bank Millenium desce 1,83% para 4,82 zlótis, ao passo que o BCP segue a tendência registada ao longo da manhã desta sexta-feira e sobe 2,36% para 0,2214 euros.
Este valor, que equivale a 152,5 milhões de euros, leva a que o total acumulado em provisões, a que se somam os 820 milhões de zlótis no primeiro trimestre, ascenda a 1,5 mil milhões de zlótis, ou seja, 336 milhões de euros.
Estas estimativas têm em conta a decisão desfavorável do TJUE que considerou que, após a anulação de um contrato por conter cláusulas abusivas, não viola o direito da União Europeia (UE) estes clientes pedirem uma compensação que exceda o reembolso das prestações mensais pagas. Ou seja, os clientes não têm de pagar juros sobre estes créditos, que foram cancelados pelos tribunais.
Já o contrário, caso seja o banco a pedir uma compensação desta dimensão, viola a diretiva sobre cláusulas contratuais abusivas.
Face a esta decisão, a instituição financeira anulou da metodologia de provisões de riscos legais "a probabilidade de receber remuneração pelo uso de capital que tinha providenciado".
Apesar da constituição de provisões mais elevadas, o banco espera apresentar resultados positivos da atividade "core" no segundo trimestre do ano e, consequentemente, contas também positivas no primeiro semestre de 2023.
"Os valores finais das provisões legais nos resultados financeiros da primeira e segunda metade de 2023 vão ser divulgados no relatório do primeiro semestre agendado para 26 de julho de 2023", explicam ainda.
Em bolsa, o Bank Millenium desce 1,83% para 4,82 zlótis, ao passo que o BCP segue a tendência registada ao longo da manhã desta sexta-feira e sobe 2,36% para 0,2214 euros.