Notícia
Banco de Portugal tem várias propostas para o malparado da banca
A instituição presidida por Carlos Costa não terá recebido apenas a proposta feita pelo ex-partner do Goldman Sachs, António Esteves, que apresentou uma solução de 15 mil milhões de euros para limpar o malparado da banca.
25 de Janeiro de 2017 às 12:40
O Banco de Portugal (BdP) afirmou esta quarta-feira que tem recebido "contributos e propostas" de "operadores de mercado, investidores potenciais e consultores" relativamente ao crédito malparado na banca, encontrando-se "a trabalhar com o Governo" nesta matéria.
"É do conhecimento público que o Banco de Portugal e o Governo têm vindo a trabalhar com vista à redução dos impactos negativos sobre o sistema financeiro e a economia do peso excessivo dos activos não produtivos no balanço dos bancos. Há diversos operadores de mercado, investidores potenciais e consultores que têm feito chegar às entidades responsáveis os seus contributos e propostas", refere o Banco de Portugal, acrescentando: "O trabalho vai continuar".
O Banco de Portugal reagia assim, numa nota escrita enviada à agência Lusa, à manchete desta quarta-feira do jornal Público, segundo o qual um "português oferece 15 mil milhões [de euros] para limpar malparado da banca".
Segundo o diário, a proposta é de um "ex-partner" do Goldman Sachs que "representa [um] consórcio internacional que quer fazer negócio com crédito de risco dos bancos" e "chegou há dois meses ao Governo e ao Banco de Portugal".
Contactada pela agência Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças não quis comentar.
"É do conhecimento público que o Banco de Portugal e o Governo têm vindo a trabalhar com vista à redução dos impactos negativos sobre o sistema financeiro e a economia do peso excessivo dos activos não produtivos no balanço dos bancos. Há diversos operadores de mercado, investidores potenciais e consultores que têm feito chegar às entidades responsáveis os seus contributos e propostas", refere o Banco de Portugal, acrescentando: "O trabalho vai continuar".
Segundo o diário, a proposta é de um "ex-partner" do Goldman Sachs que "representa [um] consórcio internacional que quer fazer negócio com crédito de risco dos bancos" e "chegou há dois meses ao Governo e ao Banco de Portugal".
Contactada pela agência Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças não quis comentar.