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Apollo ouvida em segredo no inquérito ao Banif
O fundo norte-americano que concorreu à compra do Banif, mas que ficou pelo caminho, pediu para que a audição parlamentar fosse à porta fechada. Os deputados aceitaram.
A proposta de compra do Banif apresentada pela Apollo tem "aspectos de confidencialidade" que o fundo americano não quer tornar públicas. Este é o argumento para que a entidade, dona da seguradora Tranquilidade, tenha pedido a audição à porta fechada. E o argumento foi aceite pelos deputados.
Depois das audições do jornalista António Costa e do presidente do Popular, Carlos Álvares, estava agendado o depoimento de Gustavo Guimarães e Gernot Lohr, representantes do Apollo. Só que foi pedido que a audição decorre à porta fechada, sem permitir o acesso aos jornalistas e à visualização pelos portugueses.
Os deputados foram sensíveis aos argumentos de confidencialidade e aceitaram que a solicitação dos líderes da Apollo.
"É um direito que assiste aos inquiridos", explicou Marques Guedes ao pedir aos deputados para saírem da sala 1, onde se têm realizado as audições do inquérito parlamentar.