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Acções do Deutsche Bank afundam após segundo ano de prejuízos

Os prejuízos do quarto trimestre foram superiores às previsões. O CEO acredita no regresso aos lucros este ano.

19 - John Cryan. O Co-CEO do Deutsche Bank ganhou 4,7 milhões de dólares em 2015, sendo que assumiu o cargo em Julho do ano passado. Agora lidera o banco sozinho e enfrenta fortes desafios, devido aos prejuízos de 6,8 milhões de dólares obtido no passado e aos receios com o nível de capital do banco.
John Cryan promete o regresso aos lucros este ano reuters, bloomberg
02 de Fevereiro de 2017 às 11:31
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As acções do Deutsche Bank estão em forte queda na bolsa alemã, reagindo aos resultados do quarto trimestre, que foram piores do que o esperado.

 

As acções caem 5,45% para 18,135 euros, tendo registado uma queda máxima de 7,09%. Um desempenho que está a pressionar as bolsas europeias esta quinta-feira.

 

O Deutsche Bank anunciou hoje que registou um prejuízo de 1,9 mil milhões de euros no quarto trimestre, bem acima dos 1,6 mil milhões de euros estimados pelos analistas.

 

Estes resultados foram justificados sobretudo pelos custos judiciais de 1,6 mil milhões de euros, relacionados sobretudo com a coima de 7,2 mil milhões de dólares que aceitou pagar nos Estados Unidos. Os prejuízos atiraram os resultados líquidos de 2016 para um valor negativo de 1,4 mil milhões de euros, naquele que foi o segundo ano consecutivo de prejuízos. Em 2015 o Deutsche Bank registou perdas de 6,8 mil milhões de euros, devido sobretudo às provisões que constituiu para enfrentar custos judiciais.

 

Apesar deste desempenho negativo, o CEO do Deutsche Bank traçou hoje uma perspectiva positiva para este ano, estimando um regresso aos lucros em 2017.

 

"Deixamos para trás grande parte das dificuldades", afirmou John Cryan aos jornalistas, afirmando ter a "expectativa que vamos ser rentáveis este ano. Fizemos um progresso muito bom, mas ainda não chegamos lá".

 

Para conseguir este objectivo, o CEO do Deutsche Bank está a limitar a actividade de corretagem e a cortar custos noutras divisões do banco, para reforçar os níveis de capital.

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