Notícia
Vendas de carros usados crescem 25% em julho. Destacam-se os SUV, desportivos e automóveis de luxo
As vendas de carros usados em Portugal aumentaram 25% em julho em termos homólogos. Portugueses apostam em carros com até seis anos de idade.
Após ter sido o mercado europeu com o maior crescimento homólogo nas vendas de automóveis usados em maio e junho, Portugal manteve em julho uma subida robusta de 25,2%, a terceira maior entre os países da União Europeia.
Segundo os dados do Observatório da Indicata, do grupo Autorola, apenas Espanha e Itália superam o desempenho do mercado português, com crescimentos homólogos de 30,7% e 25,6%, respetivamente.
E os dados hoje divulgados mostram mais uma vez que o mercado de usados recupera mais rapidamente do que o dos veículos ligeiros novos (de passageiros e de mercadorias), que em julho ainda apresentou uma quebra homóloga de 17,8%.
A Indicata refere que "com os níveis de stocks a descerem 7% é apesar de tudo um dos mercados europeus onde a limitação do lado da oferta é menos pronunciada".
Tal como já se verificara em junho, as maiores subidas nas vendas registaram-se nos veículos com até três anos de idade (34,96%) e com três a seis anos (26,36%). Em julho, Miguel Vassalo, "country manager" da Autorola para Portugal, disse ao Negócios que a maior procura de carros mais recentes também pode ser influenciada por "uma escassez de stock e consequente menor oferta dos veículos mais antigos".
Quanto aos segmentos com maiores subidas na procura, destacam-se os SUV, com um crescimento homólogo de 51,43%, os desportivos (50,68%) e os automóveis de luxo (45,36%).
Os preços subiram ligeiramente (1%) face a junho, mas encontram-se ainda 2,5% abaixo dos valores de fevereiro, o último mês antes do início da pandemia.
Esta era já uma tendência verificada no mês anterior, quando as vendas de SUV cresceram 49,3%, as dos desportivos avançaram 47,9% e as dos carros de luxo dispararam 68,6%.
Segundo os dados do Observatório da Indicata, do grupo Autorola, apenas Espanha e Itália superam o desempenho do mercado português, com crescimentos homólogos de 30,7% e 25,6%, respetivamente.
A Indicata refere que "com os níveis de stocks a descerem 7% é apesar de tudo um dos mercados europeus onde a limitação do lado da oferta é menos pronunciada".
Tal como já se verificara em junho, as maiores subidas nas vendas registaram-se nos veículos com até três anos de idade (34,96%) e com três a seis anos (26,36%). Em julho, Miguel Vassalo, "country manager" da Autorola para Portugal, disse ao Negócios que a maior procura de carros mais recentes também pode ser influenciada por "uma escassez de stock e consequente menor oferta dos veículos mais antigos".
Quanto aos segmentos com maiores subidas na procura, destacam-se os SUV, com um crescimento homólogo de 51,43%, os desportivos (50,68%) e os automóveis de luxo (45,36%).
Os preços subiram ligeiramente (1%) face a junho, mas encontram-se ainda 2,5% abaixo dos valores de fevereiro, o último mês antes do início da pandemia.
Esta era já uma tendência verificada no mês anterior, quando as vendas de SUV cresceram 49,3%, as dos desportivos avançaram 47,9% e as dos carros de luxo dispararam 68,6%.