Notícia
Tesla reafirma decisão sobre fábrica na China até ao fim do ano
A possibilidade de construir uma fábrica na China já era conhecida, tal como o 'timing' de decisão. A notícia do The Wall Street Journal obrigou a marca a vir reconfirmar o prazo de decisão até ao fim do ano, que pode coincidir com a visita de Trump ao país.
A fabricante de veículos automóveis eléctricos Tesla está a avaliar a instalação de uma fábrica na China. A empresa fundada por Elon Musk está em conversações com as autoridades municipais de Xangai e deverá tomar uma decisão sobre o avanço do investimento até ao final do ano.
A empresa reconheceu este domingo que continua empenhada na abertura de capacidade industrial na segunda maior economia do mundo, mas recusou confirmar notícias que davam conta de que a decisão já estava tomada.
Segundo a Reuters, a lei chinesa que impede a instalação no país de fábricas detidas a 100% por entidades estrangeiras está a dificultar a implementação da companhia, que quer preservar todos os direitos de propriedade intelectual associados à criação das suas viaturas mas, ao mesmo tempo que procura crescer num dos mercados de maior potencial.
O The Wall Street Journal tinha noticiado que havia já um acordo entre a Tesla e o governo de Xangai para instalar a fábrica da marca na zona de comércio livre daquela cidade chinesa que é também considerada a capital automóvel do país - o que permite contornar a questão do domínio estrangeiro e propriedade intelectual.
Apesar de a empresa, ainda assim, continuar a ter de pagar uma taxa de 25% sobre as importações necessárias ao fabrico dos veículos, a decisão de fixar as instalações naquela zona do país permitiria reduzir os custos de produção para a companhia de origem norte-americana.
No mês que vem está prevista a deslocação do presidente norte-americano à China, o que aumenta a expectativa de que o possível negócio para localizar a Tesla no país possa vir a ser fechado até essa altura.
A sua única fábrica, em Fremont na Califórnia, tem estado a braços com problemas de sobrecarga de produção do seu novo modelo, o Model 3, que condicionou a produção de veículos no terceiro trimestre a um quinto do inicialmente previsto (260 contra 1.500 carros).
A China tem em curso a introdução de novos incentivos à produção, no país, de veículos eléctricos, que o analista Jiayin Song, do Rocky Mountain Institute, considera que será o programa mais amplo do género a ser implementado a nível mundial.
A empresa reconheceu este domingo que continua empenhada na abertura de capacidade industrial na segunda maior economia do mundo, mas recusou confirmar notícias que davam conta de que a decisão já estava tomada.
O The Wall Street Journal tinha noticiado que havia já um acordo entre a Tesla e o governo de Xangai para instalar a fábrica da marca na zona de comércio livre daquela cidade chinesa que é também considerada a capital automóvel do país - o que permite contornar a questão do domínio estrangeiro e propriedade intelectual.
Apesar de a empresa, ainda assim, continuar a ter de pagar uma taxa de 25% sobre as importações necessárias ao fabrico dos veículos, a decisão de fixar as instalações naquela zona do país permitiria reduzir os custos de produção para a companhia de origem norte-americana.
No mês que vem está prevista a deslocação do presidente norte-americano à China, o que aumenta a expectativa de que o possível negócio para localizar a Tesla no país possa vir a ser fechado até essa altura.
A sua única fábrica, em Fremont na Califórnia, tem estado a braços com problemas de sobrecarga de produção do seu novo modelo, o Model 3, que condicionou a produção de veículos no terceiro trimestre a um quinto do inicialmente previsto (260 contra 1.500 carros).
A China tem em curso a introdução de novos incentivos à produção, no país, de veículos eléctricos, que o analista Jiayin Song, do Rocky Mountain Institute, considera que será o programa mais amplo do género a ser implementado a nível mundial.