Notícia
Stellantis quer investir 30 mil milhões de euros em veículos elétricos até 2025
A gigante automóvel liderada por Carlos Tavares tem planos para investir “mais de 30 mil milhões de euros” até 2025 na área da eletrificação e software. A empresa quer que os veículos de baixas emissões representem 70% das vendas na Europa até 2030.
A Stellantis tem planos para intensificar a eletrificação de veículos, anunciando um investimento superior a 30 mil milhões de euros até 2025. A empresa liderada pelo português Carlos Tavares, que resultou da fusão entre os grupos PSA e FCA, detalha que pretende investir também na área de desenvolvimento de software. A Stellantis detém 14 marcas automóveis, incluindo a Fiat, Peugeot, Citroën ou a Opel.
"O cliente está sempre no coração da Stellantis e o nosso compromisso com este plano de investimento de 30 mil milhões de euros é o de oferecer veículos icónicos com o desempenho, a capacidade, o estilo, o conforto e a autonomia elétrica que se encaixem perfeitamente no seu quotidiano", explica Carlos Tavares, CEO da Stellantis. "A estratégia que hoje definimos concentra a quantidade ideal de investimento na tecnologia ideal para chegar ao mercado no momento certo, garantindo que a Stellantis potencia a liberdade de movimentos da forma mais eficiente, acessível e sustentável."
Através desta estratégia, a Stellantis tem como objetivo alcançar uma "margem operacional corrente de dois dígitos" até ao ano de 2026, com a ambição de se transformar também "numa referência em termos de rentabilidade na oferta de mobilidade eletrificada".
Na Europa, a empresa pretende que até 2030 os veículos de baixas emissões representem mais de 70% das vendas. Já nos Estados Unidos, a percentagem ambicionada é mais baixa, situando-se nos 40%.
Em comunicado, a Stellantis reforça que o investimento nesta área dos veículos elétricos inclui também "investimentos de capital em joint ventures". A empresa pretende também "continuar a ser 30% mais eficiente do que a indústria" naquilo que diz respeito aos gastos em áreas como investigação e desenvolvimento versus as receitas.
Estratégia de baterias passa por cinco fábricas
Com estes planos para eletrificar as suas linhas de produção, a Stellantis detalha que pretende assegurar "mais de 130 gigawatts/hora (GWh) de capacidade até 2025", com planos para elevar até 2030 esta capacidade para 260 GWh. "As necessidades de bateria e componentes EV serão satisfeitas com recurso a um total de cinco "gigafactories" na Europa e América do Norte, complementadas com contratos de fornecimento adicionais e parcerias para responder à procura total", detalha a empresa.
A Stellantis já assinou memorandos de entendimento com dois parceiros de processo de exploração geotérmica de lítio nos mercados da América do Norte e na Europa - já que o lítio é um componente essencial para o fabrico de baterias.
A empresa refere que pretende também reduzir os custos das baterias, notando que as "estratégias de fontes de abastecimento, experiência técnica e as sinergias de produção" permitirão fazer isto. A empresa menciona que espera uma redução de "mais de 40% nos custos" até 2024 e ainda "20% adicionais até 2030".
Uma vez que uma das preocupações ligadas aos veículos elétricos está ligada ao tempo de vida das baterias, a Stellantis frisa que "pretende maximizar o valor total do ciclo de vida da bateria através da reparação, refabrico, utilização em segunda vida e reciclagem" das baterias, "bem como garantir um sistema sustentável que dê prioridade às necessidades dos clientes e responda às preocupações ambientais."
Dentro de cinco anos, a Stellantis explica que tem também a ambição de "fazer com que o custo total de propriedade dos EV [veículos elétricos] seja equivalente ao dos veículos com motores de combustão interna".
"A nossa viagem de eletrificação é, possivelmente, o tijolo mais importante a colocar, numa altura em que começamos a desvendar o futuro da Stellantis, fazendo-o apenas seis meses após o seu nascimento, e estando agora toda a empresa em pleno modo de execução para superar as expectativas de cada cliente e acelerar o nosso papel na redefinição da forma como o mundo se desloca", comentou Carlos Tavares. "Contamos com a escala, as competências, o espírito e a sustentabilidade para alcançar margens operacionais correntes de dois dígitos, para liderar a indústria com eficiências de referência e entregar veículos eletrificados que inflamam as paixões."
"O cliente está sempre no coração da Stellantis e o nosso compromisso com este plano de investimento de 30 mil milhões de euros é o de oferecer veículos icónicos com o desempenho, a capacidade, o estilo, o conforto e a autonomia elétrica que se encaixem perfeitamente no seu quotidiano", explica Carlos Tavares, CEO da Stellantis. "A estratégia que hoje definimos concentra a quantidade ideal de investimento na tecnologia ideal para chegar ao mercado no momento certo, garantindo que a Stellantis potencia a liberdade de movimentos da forma mais eficiente, acessível e sustentável."
Na Europa, a empresa pretende que até 2030 os veículos de baixas emissões representem mais de 70% das vendas. Já nos Estados Unidos, a percentagem ambicionada é mais baixa, situando-se nos 40%.
Em comunicado, a Stellantis reforça que o investimento nesta área dos veículos elétricos inclui também "investimentos de capital em joint ventures". A empresa pretende também "continuar a ser 30% mais eficiente do que a indústria" naquilo que diz respeito aos gastos em áreas como investigação e desenvolvimento versus as receitas.
Estratégia de baterias passa por cinco fábricas
Com estes planos para eletrificar as suas linhas de produção, a Stellantis detalha que pretende assegurar "mais de 130 gigawatts/hora (GWh) de capacidade até 2025", com planos para elevar até 2030 esta capacidade para 260 GWh. "As necessidades de bateria e componentes EV serão satisfeitas com recurso a um total de cinco "gigafactories" na Europa e América do Norte, complementadas com contratos de fornecimento adicionais e parcerias para responder à procura total", detalha a empresa.
A Stellantis já assinou memorandos de entendimento com dois parceiros de processo de exploração geotérmica de lítio nos mercados da América do Norte e na Europa - já que o lítio é um componente essencial para o fabrico de baterias.
A empresa refere que pretende também reduzir os custos das baterias, notando que as "estratégias de fontes de abastecimento, experiência técnica e as sinergias de produção" permitirão fazer isto. A empresa menciona que espera uma redução de "mais de 40% nos custos" até 2024 e ainda "20% adicionais até 2030".
Uma vez que uma das preocupações ligadas aos veículos elétricos está ligada ao tempo de vida das baterias, a Stellantis frisa que "pretende maximizar o valor total do ciclo de vida da bateria através da reparação, refabrico, utilização em segunda vida e reciclagem" das baterias, "bem como garantir um sistema sustentável que dê prioridade às necessidades dos clientes e responda às preocupações ambientais."
Dentro de cinco anos, a Stellantis explica que tem também a ambição de "fazer com que o custo total de propriedade dos EV [veículos elétricos] seja equivalente ao dos veículos com motores de combustão interna".
"A nossa viagem de eletrificação é, possivelmente, o tijolo mais importante a colocar, numa altura em que começamos a desvendar o futuro da Stellantis, fazendo-o apenas seis meses após o seu nascimento, e estando agora toda a empresa em pleno modo de execução para superar as expectativas de cada cliente e acelerar o nosso papel na redefinição da forma como o mundo se desloca", comentou Carlos Tavares. "Contamos com a escala, as competências, o espírito e a sustentabilidade para alcançar margens operacionais correntes de dois dígitos, para liderar a indústria com eficiências de referência e entregar veículos eletrificados que inflamam as paixões."