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Carlos Tavares "diz adeus" à Tesla. Stellantis vai cumprir limites de emissões sozinha
A Stellantis vai cumprir os limites de emissões de CO2 na Europa "sozinha", deixando de existir o acordo de compra de créditos de emissões entre a Fiat Chrysler e a Tesla, diz o CEO do gigante automóvel nascido da fusão da PSA com a Fiat.
A Stellantis, grupo construtor automóvel nascido da fusão da PSA com a Fiat Chrysler (FCA), vai cumprir as metas europeias de limites de emissões de dióxido de carbono (CO2) "sozinha", disse o CEO da empresa, Carlos Tavares, em entrevista ao belga Le Point.
O gestor português afirmou que "graças à tecnologia elétrica que a PSA trouxe para a Stellantis, vamos cumprir os limites de emissões de dióxido de carbono de forma independente a partir deste ano. Assim, não precisaremos de créditos de emissões de CO2 na Europa e a FCA não entrará numa 'pool' com a Tesla nem com ninguém".
O acordo da FCA com a Tesla vigora até ao final deste ano, permitindo que as vendas da Tesla na Europa sejam contabilizadas na FCA, agora Stellantis, para efeitos do cálculo do valor médio de emissões de CO2 por veículo vendido.
As palavras de Carlos Tavares não são claras sobre se o acordo com a Tesla, que implica o pagamento de muitos milhões de euros, será anulado ou se apenas não será renovado quando expirar.
Em fevereiro, fonte oficial da Stellantis indicou ao Negócios que o “acordo continua em vigor até final deste ano, mas poderá vir a ser objeto de análise”. No entanto, ressalvou, “até ao momento não houve qualquer indicação de que possa ser resolvido antecipadamente”.
A Stellantis apresenta esta quarta-feira, 5 de maio, as suas primeiras contas trimestrais e o tema poderá ser abordado na conferência de apresentação de resultados.
A venda de créditos de emissões é uma importante fonte de receitas para a Tesla, tendo no primeiro trimestre deste ano o seu valor atingido os 518 milhões de dólares.
No ano passado, as receitas com os créditos de emissões ascenderam a 1.580 milhões de dólares.
O gestor português afirmou que "graças à tecnologia elétrica que a PSA trouxe para a Stellantis, vamos cumprir os limites de emissões de dióxido de carbono de forma independente a partir deste ano. Assim, não precisaremos de créditos de emissões de CO2 na Europa e a FCA não entrará numa 'pool' com a Tesla nem com ninguém".
As palavras de Carlos Tavares não são claras sobre se o acordo com a Tesla, que implica o pagamento de muitos milhões de euros, será anulado ou se apenas não será renovado quando expirar.
Em fevereiro, fonte oficial da Stellantis indicou ao Negócios que o “acordo continua em vigor até final deste ano, mas poderá vir a ser objeto de análise”. No entanto, ressalvou, “até ao momento não houve qualquer indicação de que possa ser resolvido antecipadamente”.
A Stellantis apresenta esta quarta-feira, 5 de maio, as suas primeiras contas trimestrais e o tema poderá ser abordado na conferência de apresentação de resultados.
A venda de créditos de emissões é uma importante fonte de receitas para a Tesla, tendo no primeiro trimestre deste ano o seu valor atingido os 518 milhões de dólares.
No ano passado, as receitas com os créditos de emissões ascenderam a 1.580 milhões de dólares.