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Rolls-Royce vai ser totalmente elétrica em 2030

A icónica fabricante de automóveis de luxo anunciou esta quarta-feira uma mudança radical: em 2030 toda a sua gama deverá ser 100% elétrica.

29 de Setembro de 2021 às 22:12
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A Rolls-Royce quer se tornar uma marca totalmente elétrica no final desta década. O anúncio, que choca alguns dos amantes dos célebres motores V12 que têm sido um dos trunfos da fabricante que integra o Grupo BMW.

O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo CEO da fabricante, Torsten Müller-Ötvös, durante a apresentação do seu primeiro modelo 100% elétrico, o Spectre, que chegará ao mercado no final de 2023.



O Spectre vai contar com o chassis em alumínio idêntico ao do último Phantom e será o início de uma "nova era" para a marca centenária.

Torsten Müller-Ötvös disse mesmo que este será "talvez o dia mais importante da Rolls-Royce" desde o dia em 1904 em que Charles Rolls e Henry Royce decidiram unir forças e criar a marca que é sinónimo de luxo e riqueza em todo o mundo.

O CEO da marca avançou que "com este novo modelo lançamo-nos no processo de eletrificação do conjunto de toda a nossa gama até 2030".

A decisão é ainda mais surpreendente tendo em conta que Müller-Ötvös defendeu, em 2019, que a marca contava "o máximo de tempo possível" com o emblemático motor V12. Até agora todas as raras experiências da marca nas motorizações elétricas tinham sido apenas em "concept cars".

Agora, o CEO diz que "a propulsão elétrica adapta-se perfeitamente à Rolls-Royce". E vai mais longe: "Talvez até mais do que a qualquer outra marca. É silenciosa, refinada e produz um torque instantâneo, com uma potência considerável".

A Rolls-Royce segue, assim, as pisadas de outras marcas associadas ao luxo, como a Bentley, que no final do ano passado anunciou que iria abandonar os motores de combustão até 2030. A Bentley, contudo, já conta com modelos híbridos plug-in, ao contrário da Rolls-Royce.

Outras marcas icónicas como a Porsche, Jaguar ou Ferrari também já entraram na "onda elétrica".

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