Notícia
Mercedes-Benz bate recorde pelo terceiro ano em Portugal
Foram mais de 15 mil carros vendidos pela marca “premium”, que aumenta assim a diferença face à rival BMW. Só a Alemanha ultrapassa Portugal na quota de mercado.
A Mercedes-Benz registou em 2016, pelo seu terceiro ano consecutivo, um novo recorde de vendas em Portugal.
A marca "premium" detida pela alemã Daimler vendeu 15.308 carros em 2016, subindo 14,3% face ao ano anterior. É a quarta insígnia automóvel mais vendida no país e a primeira no segmento.
"São mais de mil unidades face ao nosso principal concorrente", a BMW, posicionou o director geral de vendas e marketing da marca, Nuno Mendonça, em conferência de imprensa esta sexta-feira, 6 de Janeiro.
Num ano em que foi ultrapassada a fasquia dos 200 mil carros vendidos em Portugal, e apesar do abrandamento no ritmo de vendas, a Mercedes-Benz orgulha-se dos resultados. "Fizemos em três anos seguidos o melhor de sempre em Portugal", acrescentou Mendonça. Lisboa garantiu 40% das vendas da marca "premium" e o Porto outros 30%.
Do total transaccionado, apenas 2% corresponderam a veículos "amigos do ambiente", com os híbridos "plug-in" a "beneficiar dos incentivos fiscais", explicou.
Portugal mantém-se assim como a segunda maior quota de mercado na Europa – 7,4% -, sendo apenas ultrapassada pela Alemanha, como já se verificava em 2014.
Para 2017 fica prometida uma ofensiva no mercado, procurando um reforço de posição, com os novos Classe E.
A Mercedes-Benz Portugal, que integra também a Smart, viu também em 2016 uma subida nos seus serviços de pós-venda. Foram assistidos 117 mil carros, o que representa 38% dos automóveis da marca a circular no país.
Já sob a liderança do alemão Niels Kowollik em território nacional, a Mercedes-Benz viu abrir em Julho um novo centro de competências para prestar apoio via telefónica a concessionários europeus. A aposta criou 30 postos de trabalho e arrancou dirigida ao mercado italiano. Portugal, França e Espanha juntam-se em breve.
Aos jornalistas, Kowollik reconheceu que Portugal não seria a localização mais "fácil" para instalar este centro mas admitiu que "não havia razões para não aproveitar a mão-de-obra" existente no país.