Notícia
Mais 500 postos de trabalho nos fornecedores da Autoeuropa
Com a chegada do novo modelo à fábrica da Volkswagen em Palmela, e com a produção a dobrar face ao nível actual, as empresas do Parque Industrial da Autoeuropa preparam-se para recrutar centenas de trabalhadores.
As empresas do Parque Industrial da Autoeuropa vão contratar mais trabalhadores com a chegada de um novo modelo a Palmela.
Os fornecedores da fábrica do grupo Volkswagen preparam-se para contratar mais 500 trabalhadores que se irão juntar aos actuais 1.600 a 1.700 funcionários, segundo uma estimativa feita ao Negócios, a caminho de superar os 2.000 postos de trabalho.
Questionado sobre este valor, o representante dos trabalhadores dos fornecedores considera que a contratação de 500 trabalhadores é uma estimativa credível. "Não foge daí", disse ao Negócios o presidente da comissão de trabalhadores do Parque Industrial. Daniel Bernardino destacou que esta até é uma estimativa "conservadora", mas sublinha que a comissão de trabalhadores prefere não avançar, para já, com a sua estimativa.
Quando a fábrica de Volkswagen ganha um novo modelo, a regra de ouro diz que os fornecedores também aumentam as suas encomendas, criando assim mais postos de trabalho. Tem sido assim no passado, vai ser assim agora. Mas desta vez o impacto a montante vai ser mais reduzido, pois a Autoeuropa vai comprar mais peças a fornecedores exteriores ao Parque Industrial.
"A estatística dizia-nos que por cada posto de trabalho que a Autoeuropa criava, eram criados mais três no Parque Industrial, mas essa estatística agora não está certa", aponta o responsável. "Porque há empresas que não estão aqui instaladas e que ganharam peças no novo modelo".
Entre os componentes que vêm de fora, encontram-se embraiagens, caixas de velocidade, motores e também peças plásticas para o interior do novo modelo. Um exemplo é uma empresa no Norte de Portugal que terá passado a ser fornecedor do novo modelo, restando saber se vai deslocar a sua produção para Palmela.
Os custos logísticos pesam na produção automóvel. É por isso que onde se instala uma fábrica, logo ao lado nascem várias empresas de componentes. Mas o facto da Autoeuropa ser a única produtora de automóveis num raio de mais de 100 quilómetros não é um atractivo para alguns fornecedores, pois correm o risco de ficarem dependentes de um só cliente.
"Um fornecedor que esteja localizado no centro da Europa está muito mais próximo de vários construtores", aponta. Dá assim o exemplo de uma empresa que em Portugal produzia cablagens para 100 mil automóveis, e quando se deslocou para a Eslovénia passou a produzir para 500 mil automóveis. "Uma das preocupações aqui é a dependência em exclusivo da Autoeuropa", destaca.
Por estes dias, os testes no Parque Industrial avançam, tal como na Autoeuropa. Assim, as empresas do Parque Industrial que vão fornecer peças ao novo carro já estão a "preparar as equipas e a avançar com a produção de algumas peças", conta Daniel Bernardino.
Os fornecedores da fábrica do grupo Volkswagen preparam-se para contratar mais 500 trabalhadores que se irão juntar aos actuais 1.600 a 1.700 funcionários, segundo uma estimativa feita ao Negócios, a caminho de superar os 2.000 postos de trabalho.
Quando a fábrica de Volkswagen ganha um novo modelo, a regra de ouro diz que os fornecedores também aumentam as suas encomendas, criando assim mais postos de trabalho. Tem sido assim no passado, vai ser assim agora. Mas desta vez o impacto a montante vai ser mais reduzido, pois a Autoeuropa vai comprar mais peças a fornecedores exteriores ao Parque Industrial.
"A estatística dizia-nos que por cada posto de trabalho que a Autoeuropa criava, eram criados mais três no Parque Industrial, mas essa estatística agora não está certa", aponta o responsável. "Porque há empresas que não estão aqui instaladas e que ganharam peças no novo modelo".
Entre os componentes que vêm de fora, encontram-se embraiagens, caixas de velocidade, motores e também peças plásticas para o interior do novo modelo. Um exemplo é uma empresa no Norte de Portugal que terá passado a ser fornecedor do novo modelo, restando saber se vai deslocar a sua produção para Palmela.
Os custos logísticos pesam na produção automóvel. É por isso que onde se instala uma fábrica, logo ao lado nascem várias empresas de componentes. Mas o facto da Autoeuropa ser a única produtora de automóveis num raio de mais de 100 quilómetros não é um atractivo para alguns fornecedores, pois correm o risco de ficarem dependentes de um só cliente.
"Um fornecedor que esteja localizado no centro da Europa está muito mais próximo de vários construtores", aponta. Dá assim o exemplo de uma empresa que em Portugal produzia cablagens para 100 mil automóveis, e quando se deslocou para a Eslovénia passou a produzir para 500 mil automóveis. "Uma das preocupações aqui é a dependência em exclusivo da Autoeuropa", destaca.
Por estes dias, os testes no Parque Industrial avançam, tal como na Autoeuropa. Assim, as empresas do Parque Industrial que vão fornecer peças ao novo carro já estão a "preparar as equipas e a avançar com a produção de algumas peças", conta Daniel Bernardino.
A estatística dizia-nos que por cada posto de trabalho que a Autoeuropa criava, eram criados mais três no Parque Industrial, mas essa estatística agora não está certa. Porque há empresas que não estão aqui instaladas e que ganharam peças no novo modelo. Daniel bernardino Comissão de Trabalhadores do Parque Industrial
Autoeuropa vai recrutar 1.500 A Autoeuropa vai avançar para a contratação de 1.500 trabalhadores para dar início à produção do novo modelo no início do segundo semestre de 2017, conforme avançou o Negócios. Esta mega-operação de recrutamento vai ter várias fases, com a primeira a arrancar ainda este ano. Vão ser produzidos 85 mil unidades este ano em Palmela. Em 2018, a fábrica prevê produzir 200 mil automóveis, dobrando a produção actual. "Isto vai colocar a Autoeuropa no universo das grandes fábricas do grupo Volkswagen", disse ao Negócios o director-geral Miguel Sanches à margem da conferência do Fórum Indústria Automóvel de Palmela (FIAPAL) .