Notícia
Autoeuropa escolhe entre mais de cinco mil candidatos
A fábrica de Palmela prepara-se para começar a recrutar 1.500 trabalhadores para avançar com a produção do novo modelo. Mas para chegar ao número desejado, a Autoeuropa vai ter de analisar, seleccionar e contratar entre mais de cinco mil candidatos.
A Autoeuropa vai começar a produzir o novo modelo em 2017. E vai ter de reforçar a sua equipa para dobrar a produção nos próximos dois anos.
A primeira fase desta mega-operação de recrutamento vai ser lançada ainda este ano, mas o grupo Volkswagen ainda vai ter de percorrer um longo caminho até esta meta ser atingida.
A fábrica de Palmela pretende recrutar 1.500 trabalhadores para o novo modelo, conforme avançou o Negócios, mas para atingir este número vai ter de analisar, seleccionar e escolher entre mais de cinco mil candidatos.
A estimativa foi feita ao Negócios pelo presidente da comissão de trabalhadores da fábrica da Volkswagen, António Chora. "Com o rigor que a Autoeuropa mete nas contratações, penso que, para alcançar esses números, terão que seleccionar cinco ou seis vezes mais pessoas que o número de contratados", prevê o responsável.
O líder dos trabalhadores da fábrica de Palmela saúda as contratações que vão ter lugar na empresa. "Para nós é bom, é criação de emprego. Criação de emprego que pode triplicar, se pensarmos que os fornecedores também vão ter de contratar gente". António Chora antecipa assim um efeito multiplicador de empregos com o aumento da produção. "Estes números podem triplicar, não para a Autoeuropa, mas para o distrito, para o país".
Este ano vão ser produzidas 85 mil unidades pelos actuais 3.500 trabalhadores. Mas em 2018 deverão sair 200 mil automóveis com três turnos a laborar em pleno.
O novo modelo vai começar a ser produzido no segundo semestre do próximo ano e os testes de produção estão a decorrer há já alguns meses. A segurança está no nível máximo na Autoeuropa, com uma equipa especializada a trabalhar no projecto com o maior secretismo. Nesta área da fábrica, são proibidos qualquer tipo de aparelho de captação de imagem, incluindo telemóveis. E os resultados dos testes efectuados estão cobertos e guardados por seguranças.
Mas a Autoeuropa pode vir a ter de proceder a ajustamentos e contratar mais trabalhadores do que o previsto pela sede na Alemanha e pela própria fábrica, aponta António Chora. "Esses cálculos são sempre feitos pelo mínimo, compete depois às comissões de trabalhadores e aos representantes dos trabalhadores ver se efectivamente não serão necessárias mais algumas pessoas em algumas estações".
Em Palmela são actualmente produzidos três modelos: os Volkswagen Sharan e Scirocco e o Seat Alhambra. António Chora aponta que estes irão conviver com o novo automóvel, pelo menos, mais dois anos, até final de 2018. "Agora não sei dizer por mais quanto tempo, temos que ver que são modelos com mais de 10 anos". Sobre a finalidade das contratações, António Chora aponta que não há trabalhadores específicos para os diversos automóveis. "Na Autoeuropa não há trabalhadores por modelos. Todos fazem o que tiver de ser feito".
A primeira fase desta mega-operação de recrutamento vai ser lançada ainda este ano, mas o grupo Volkswagen ainda vai ter de percorrer um longo caminho até esta meta ser atingida.
A estimativa foi feita ao Negócios pelo presidente da comissão de trabalhadores da fábrica da Volkswagen, António Chora. "Com o rigor que a Autoeuropa mete nas contratações, penso que, para alcançar esses números, terão que seleccionar cinco ou seis vezes mais pessoas que o número de contratados", prevê o responsável.
O líder dos trabalhadores da fábrica de Palmela saúda as contratações que vão ter lugar na empresa. "Para nós é bom, é criação de emprego. Criação de emprego que pode triplicar, se pensarmos que os fornecedores também vão ter de contratar gente". António Chora antecipa assim um efeito multiplicador de empregos com o aumento da produção. "Estes números podem triplicar, não para a Autoeuropa, mas para o distrito, para o país".
Este ano vão ser produzidas 85 mil unidades pelos actuais 3.500 trabalhadores. Mas em 2018 deverão sair 200 mil automóveis com três turnos a laborar em pleno.
O novo modelo vai começar a ser produzido no segundo semestre do próximo ano e os testes de produção estão a decorrer há já alguns meses. A segurança está no nível máximo na Autoeuropa, com uma equipa especializada a trabalhar no projecto com o maior secretismo. Nesta área da fábrica, são proibidos qualquer tipo de aparelho de captação de imagem, incluindo telemóveis. E os resultados dos testes efectuados estão cobertos e guardados por seguranças.
Mas a Autoeuropa pode vir a ter de proceder a ajustamentos e contratar mais trabalhadores do que o previsto pela sede na Alemanha e pela própria fábrica, aponta António Chora. "Esses cálculos são sempre feitos pelo mínimo, compete depois às comissões de trabalhadores e aos representantes dos trabalhadores ver se efectivamente não serão necessárias mais algumas pessoas em algumas estações".
Em Palmela são actualmente produzidos três modelos: os Volkswagen Sharan e Scirocco e o Seat Alhambra. António Chora aponta que estes irão conviver com o novo automóvel, pelo menos, mais dois anos, até final de 2018. "Agora não sei dizer por mais quanto tempo, temos que ver que são modelos com mais de 10 anos". Sobre a finalidade das contratações, António Chora aponta que não há trabalhadores específicos para os diversos automóveis. "Na Autoeuropa não há trabalhadores por modelos. Todos fazem o que tiver de ser feito".