O líder da marca de carros eléctricos Tesla, Elon Musk, deixará de ser conselheiro de Donald Trump caso os Estados Unidos da América não ratifiquem o Acordo de Paris sobre emissões poluentes.

O cenário foi traçado pelo próprio empresário na rede social Twitter. "Não sei em que direcção [o Acordo de] Paris avançará, mas fiz tudo o que podia para aconselhar directamente o presidente, através da Casa Branca e dos conselhos, para que ficássemos", escreveu.

A publicação espoletou várias perguntas de outros utilizadores. A uma concreta, sobre o que faria caso o presidente norte-americano optasse pela saída, Musk respondeu: "Nesse caso, não terei outra opção que não seja deixar o conselho".

Os últimos relatos apontam que Trump retirará o país do acordo global para reduzir as emissões. A Casa Branca não confirmou esses rumores mas o próprio presidente marcou para esta quinta-feira, 1 de Junho, o anúncio da decisão, quando forem 20 horas em Portugal.

Segundo o The Telegraph, a saída de Musk do conselho empresarial de Donald Trump poderá reforçar ainda mais o fosso existente entre o sector tecnológico norte-americano e a presidência.

Em Fevereiro, o líder da Uber, também abdicou destas funções como conselheiro, afirmando que a sua presença era vista como um apoio à administração Trump.

Também Musk foi alvo destas críticas mas garantiu que a sua participação no conselho "não significa que concorde com as acções da administração".