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General Motors foi a estrela maior do primeiro dia do Salão de Detroit

A GM foi a construtora em destaque no primeiro dia do Salão Internacional de Automóvel de Detroit. O grupo arrecadou os dois prémios que em todas as edições o certame atribui para o automóvel ligeiro e para veículo pesado do ano.

14 de Janeiro de 2014 às 11:46
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No primeiro segmento a GM venceu com o Chevrolet Corvette Stingray e no segundo com o modelo Chevrolet Silverado. Os galardões são atribuídos pelos críticos do sector.

 

Este foi o primeiro ano em que a General Motors ganhou simultaneamente nos dois segmentos. A marca emblemática foi conseguida depois do grupo de Detroit, na passada quarta-feira, ter também feito história ao anunciar Mary Barra como a próxima CEO do grupo. Mary Barra será a primeira mulher a liderar uma grande construtora do sector automóvel - vai liderar uma companhia que factura 11 mil milhões de euros, substituindo Dan Akerson.

 

Já o galardão para o "pesado" Silverado chega em boa altura para a GM, um mês depois da construtora automóvel ter sido obrigada a fazer um "recall" de 370 mil "pickups", incluindo o modelo que foi redesenhado. Uma medida que implicou a reprogramação do "software" de forma a evitar sobreaquecimento com potencial risco de incêndio. Em nenhum dos casos, contudo, houve feridos a registar antes do "recall" realizado pela marca.

 

Durante o certame que se realiza em Detroit, a GM irá ainda apresentar o Chevrolet Corvette Z06, embora a comercialização da viatura só esteja prevista para 2015. O mesmo acontecerá com o camião Ford F-15 e o Chrysler 200, que também serão apresentados a um ano da sua chegada ao mercado.

 

O Salão Internacional de Automóvel de Detroit está a celebrar este ano o seu 25º aniversário. O balanço de 2013 dá conta da visita de 800 mil pessoas no certame, com um impacto na economia de Detroit de 267 milhões de euros. No ano passado, o evento foi acompanhado por cinco mil jornalistas de todo o mundo.

 

Antes de 1989, o Salão fora precedido por um evento de menor dimensão, que já decorria na cidade desde a data de 1900, à época organizado por dezenas de empresas locais como a Hudson e a Packard Motor Car.

 

A unidade fabril da Packard transformou-se, entretanto, numa das mais emblemáticas, e, mais tarde, perigosas ruínas de Detroit, tendo sido alienada em hasta pública no Outono passado. Este ano, contudo, o salão automóvel da cidade traz boas notícias para a marca centenária: o actual proprietário, o peruano Fernando Palazuelo, deverá anunciar um investimento de 256 milhões de euros durante a feira automóvel.

 

O plano visa reerguer o projecto industrial da Packard localizado em Detroit e tornar as instalações fabris, actualmente abandonadas, numa unidade moderna para fabricantes de acessórios. De acordo com o jornal local "Detroit Free Press", o projecto imobiliário previsto por Palazuelo inclui ainda área de escritórios e componente residencial. 

 

(Correcção: Corrige parágrafo sobre número de jornalistas presentes e visitantes)

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