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Cúmplices que ajudaram na fuga de Carlos Ghosn declararam-se culpados

Michael e Peter Taylor, o pai e filho que ajudaram o o antigo ‘chairman’ da Nissan a fugir do Japão declararam-se culpados no tribunal de Tóquio.

Reuters
14 de Junho de 2021 às 07:56
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Os dois norte-americanos que auxiliaram Carlos Ghosn, o antigo ‘chairman’ da Nissan, a fugir do Japão para escapar à justiça há um ano e meio declararam-se culpados esta segunda-feira, num tribunal em Tóquio, a capital do Japão.

Michael e Peter Taylor, pai e filho, foram pela primeira vez a tribunal após terem sido extraditados dos Estados Unidos para o Japão, em março deste ano. Michael Taylor, de 60 anos, e Peter Taylor, de 28, declararam-se culpados.

Os Taylor estão a ser julgados pelo papel que tiveram na fuga de Carlos Ghosn, em 2019, quando esteve deveria ser julgado por más práticas financeiras. O antigo executivo da Nissan levou a cabo um engenhoso plano de fuga para sair do Japão, escondendo-se numa caixa de equipamento áudio, que foi depois transportada para um jato privado, com destino a Beirute, no Libâno. Ghosn reside atualmente em Beirute.

Os dois norte-americanos poderão vir a enfrentar uma pena máxima de prisão com a duração de três anos. A dupla já esteve presa nos Estados Unidos antes da extradição. De acordo com a Bloomberg, ainda não é claro se este tempo de prisão nos EUA será tido em conta na sentença da justiça japonesa.

Michael Taylor nunca negou o envolvimento na fuga, mas sempre frisou que o filho, não tinha tido um papel ativo nos planos.
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