Notícia
Crise dos "chips" leva Renault a cortar previsões para a produção este ano
A fabricante francesa vai produzir menos perto de 500 mil automóveis - o equivalente a quase um quinto da produção no ano passado - devido à falta de componentes.
A Renault vai produzir muito menos carros este ano do que previa. E tudo por causa de um agravamento da crise dos "chips" a nível global. As previsões foram divulgadas pela fabricante francesa esta sexta-feira.
A Renault vai produzir menos perto de 500 mil automóveis - o equivalente a quase um quinto da produção no ano passado - devido à falta de componentes, revelou a empresa, citada pela Bloomberg. Antes, previa que esta quebra rondasse os 200 mil carros.
Apesar da crise dos semicondutores, que está a atingir as marcas a nível mundial e a forçar ao encerramento de fábricas e atrasos na apresentação de novos modelos, a fabricante automóvel manteve as previsões para as margens e para o "free cash flow" para o total do ano.
Em julho, o CEO da Renault, Luca de Meo, dizia esperar que a crise dos "chips" aliviasse na segunda metade do ano. Já esta sexta-feira, a empresa alertou para a "visibilidade reduzida" para o resto do ano.
A disponibilidade de semicondutores "tem sido pior do que o esperado", disse Clotilde Delbos, CFO da Renault, numa conversa com analistas, notando que a "informação que recebemos dos fornecedores é muito pouco confiável".
Também este mês, a Toyota anunciou uma redução de cerca de 15% ou 150.000 veículos na produção de novembro devido à escassez global de "chips".
Por cá, tal como avançou o Público, a produção nacional de carros estava a cair 20% no fim de setembro.
A Renault vai produzir menos perto de 500 mil automóveis - o equivalente a quase um quinto da produção no ano passado - devido à falta de componentes, revelou a empresa, citada pela Bloomberg. Antes, previa que esta quebra rondasse os 200 mil carros.
Em julho, o CEO da Renault, Luca de Meo, dizia esperar que a crise dos "chips" aliviasse na segunda metade do ano. Já esta sexta-feira, a empresa alertou para a "visibilidade reduzida" para o resto do ano.
A disponibilidade de semicondutores "tem sido pior do que o esperado", disse Clotilde Delbos, CFO da Renault, numa conversa com analistas, notando que a "informação que recebemos dos fornecedores é muito pouco confiável".
Também este mês, a Toyota anunciou uma redução de cerca de 15% ou 150.000 veículos na produção de novembro devido à escassez global de "chips".
Por cá, tal como avançou o Público, a produção nacional de carros estava a cair 20% no fim de setembro.