Notícia
Covid19: Renault suspende dividendo e reduz salários da administração
A fabricante automóvel francês Renault anunciou o cancelamento da distribuição de dividendos para o exercício financeiro de 2019 e a decisão do presidente de reduzir a sua remuneração, no contexto da pandemia de coronavírus.
10 de Abril de 2020 às 12:35
A Renault adiantou que vai recorrer a empréstimos garantidos pelo Estado e precisou que o salário do presidente, Jean-Dominique Senard, vai ser reduzido em 25% no segundo trimestre deste ano.
Numa entrevista hoje à rádio RTL, o presidente do conselho de administração da Renault, Jean-Dominique Senard, escusou-se a precisar o valor do corte lhe custaria em termos monetários.
Quanto a dividendos, cujo valor a distribuir tinha sido anunciado em meados de fevereiro, a empresa diz agora que vai cancelar 300 milhões de euros (325 milhões de dólares) que deveriam ser pagos aos acionistas relativos ao ano passado.
Jean-Dominique Senard, rassalvando que a Renault não pretende ser nacionalizada, disse estar a trabalhar para garantir empréstimos bancários apoiados pelo Estado para amortecer o choque da crise provocada pelo novo coronavírus e que atingiu a procura de veículos e interrompeu a produção.
O presidente da Renault disse ainda que os montantes dos empréstimos não foram ainda determinados, mas podem chegar a quatro ou cinco mil milhões de euros (5,4 mil milhões de dólares).
Em 14 de fevereiro, a Renault anunciou prejuízos em 2019 de 141 milhões de euros, contra 3.302 milhões de euros de lucro no ano anterior, e precisou que esta era a primeira vez que registava prejuízos desde 2009, e justificou a quebra com o negócio global dos parceiros chineses, da Daimler e, em particular, da Nissan, bem como o agravamento da própria atividade automóvel.
Nessa mesmo dia, a administração da Renault anunciou a sua proposta de distribuir um dividendo de 1,10 euros por ação, o que representava um terço dos 3,55 euros por ação relativos ao exercício de 2018.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 94 mil.
Dos casos de infeção, mais de 316 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Numa entrevista hoje à rádio RTL, o presidente do conselho de administração da Renault, Jean-Dominique Senard, escusou-se a precisar o valor do corte lhe custaria em termos monetários.
Jean-Dominique Senard, rassalvando que a Renault não pretende ser nacionalizada, disse estar a trabalhar para garantir empréstimos bancários apoiados pelo Estado para amortecer o choque da crise provocada pelo novo coronavírus e que atingiu a procura de veículos e interrompeu a produção.
O presidente da Renault disse ainda que os montantes dos empréstimos não foram ainda determinados, mas podem chegar a quatro ou cinco mil milhões de euros (5,4 mil milhões de dólares).
Em 14 de fevereiro, a Renault anunciou prejuízos em 2019 de 141 milhões de euros, contra 3.302 milhões de euros de lucro no ano anterior, e precisou que esta era a primeira vez que registava prejuízos desde 2009, e justificou a quebra com o negócio global dos parceiros chineses, da Daimler e, em particular, da Nissan, bem como o agravamento da própria atividade automóvel.
Nessa mesmo dia, a administração da Renault anunciou a sua proposta de distribuir um dividendo de 1,10 euros por ação, o que representava um terço dos 3,55 euros por ação relativos ao exercício de 2018.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 94 mil.
Dos casos de infeção, mais de 316 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.