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 Bruxelas com reservas à fusão entre a PSA e a Fiat

A gigantesca fusão entre o grupo PSA e a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) levanta algumas preocupações aos reguladores da concorrência da União Europeia, que pretendem algumas concessões por parte das empresas.

08 de Junho de 2020 às 16:45
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Os reguladores da concorrência da União Europeia (UE) terão transmitido à PSA e à Fiat Chrysler Automobiles (FCA) algumas preocupações com a proposta de fusão que dará origem ao quarto maior grupo automóvel mundial, avança esta segunda-feira a Reuters, citando fontes próximas do processo.

As preocupações de Bruxelas foram transmitidas aos dois grupos automóveis na semana passada e ambas as partes terão de apresentar argumentos para responder às dúvidas levantadas ou propor "remédios" até à próxima quarta-feira, caso contrário o negócio irá enfrentar uma investigação aprofundada que poderá durar pelo menos quatro meses.

As questões estarão relacionadas com a posição dominante que a nova empresa, fruto da fusão avaliada em 50 mil milhões de euros, poderia assumir em alguns mercados.

O CEO da PSA, Carlos Tavares, indicou em abril que o processo de fusão estava a ser "acelerado" pelas equipas de ambas as empresas e que a pandemia da covid-19 não alterou o calendário previsto para a concretização do negócios.

Logo em novembro, Tavares disse estar disponível para "todas as concessões" necessárias para receber "luz verde" da Concorrência europeia.

A proposta de fusão entre iguais prevê que Carlos Tavares assuma o cargo de CEO da nova "gigante" do setor automóvel.

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