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Bruxelas com reservas à fusão entre a PSA e a Fiat
A gigantesca fusão entre o grupo PSA e a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) levanta algumas preocupações aos reguladores da concorrência da União Europeia, que pretendem algumas concessões por parte das empresas.
Os reguladores da concorrência da União Europeia (UE) terão transmitido à PSA e à Fiat Chrysler Automobiles (FCA) algumas preocupações com a proposta de fusão que dará origem ao quarto maior grupo automóvel mundial, avança esta segunda-feira a Reuters, citando fontes próximas do processo.
As preocupações de Bruxelas foram transmitidas aos dois grupos automóveis na semana passada e ambas as partes terão de apresentar argumentos para responder às dúvidas levantadas ou propor "remédios" até à próxima quarta-feira, caso contrário o negócio irá enfrentar uma investigação aprofundada que poderá durar pelo menos quatro meses.
O CEO da PSA, Carlos Tavares, indicou em abril que o processo de fusão estava a ser "acelerado" pelas equipas de ambas as empresas e que a pandemia da covid-19 não alterou o calendário previsto para a concretização do negócios.
Logo em novembro, Tavares disse estar disponível para "todas as concessões" necessárias para receber "luz verde" da Concorrência europeia.
A proposta de fusão entre iguais prevê que Carlos Tavares assuma o cargo de CEO da nova "gigante" do setor automóvel.