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Carlos Tavares disposto a sacrificar Huawei para fechar fusão com FCA

O grupo PSA está disposto a "ajustar" a parceria que tem com a Huawei se as autoridades dos EUA colocarem entraves à fusão com a Fiat Chrysler pela ligação do fabricante francês à empresa chinesa.

REUTERS/Benoit Tessier
03 de Março de 2020 às 21:30
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O grupo PSA admite "ajustar" o acordo de parceria que tem com a Huawei para garantir a aprovação da fusão com a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) pelas autoridades dos EUA, disse esta terça-feira o CEO do fabricante automóvel francês.

Carlos Tavares deixou claro, durante uma vídeo-conferência, que a prioridade é assegurar a conclusão da fusão com a FCA, que dará origem ao quinto maior grupo automóvel mundial.

"Temos uma parceria com a Huawei, que está ligada a outra parceria com a operadora francesa Orange. Não temos uma relação direta com eles [Huawei]. Mas, claro que, iremos ouvir o que as autoridades americanas têm a dizer sobre este tema e obviamente seguiremos todas as suas instruções", afirmou o gestor português.

"Se for colocada qualquer questão ou indicada uma diretiva pelas autoridades dos EUA estaremos ansiosos por segui-las", reforçou.

A PSA necessita da "luz verde" das autoridades americanas para concluir a fusão de 45 mil milhões de euros com a fabricante ítalo-americana. No entanto, a administração Trump tem instado os aliados europeus para que excluam a Huawei das infraestruturas para as redes 5G.

A PSA estabeleceu uma parceria com a Huawei para o desenvolvimento de um sistema baseado na "cloud" para a conexão de veículos que já se encontra instalado em seis milhões de veículos na Europa e China.

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