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Automóvel acusa Governo de seguir “via rápida da receita” nos impostos

Tanto o IUC como o ISV vão aumentar em 2017, segundo a proposta do Orçamento do Estado. A ACP lamenta a falta de estratégia na mobilidade.

Miguel Baltazar
17 de Outubro de 2016 às 13:16
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O Automóvel Club de Portugal acusa o Governo de prosseguir "a vida rápida da receita" no agravamento fiscal previsto para o sector automóvel na proposta do Orçamento do Estado para 2017.

"Actualizações de impostos e taxas e, como vem sendo hábito, acompanhados de um pacote exótico de taxas e impostos adicionais", considerou a ACP em comunicado esta segunda-feira, 17 de Outubro.


Como escreveu o Negócios, o Estado prevê arrecadar 993 milhões de euros com a subida do Imposto Sobre Veículos (ISV) e Imposto Único de Circulação (IUC). São mais 22 milhões de euros em comparação com o previsto no último orçamento.


O ISV sobe 3% enquanto o IUC aumenta 0,8%. No caso do último, conhecido como "selo" do carro, há ainda taxas adicionais para quem comprar carro a partir de 1 de Janeiro de 2017.


"Em todos os aspectos, é um Orçamento vazio. Sem futuro nem estratégia, não tem outro objectivo além da receita fiscal", remata o clube automóvel, lembrando a falta de políticas e estratégias para o sector da mobilidade.

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