Notícia
Autoeuropa: Comissão de trabalhadores acredita na aprovação do pré-acordo
O coordenador da comissão de trabalhadores defende que este é um bom acordo para os 5.700 trabalhadores da fábrica portuguesa da Volkswagen.
A comissão de trabalhadores da Autoeuropa acredita que o pré-acordo laboral vai ser aprovado em referendo. O acordo que prevê um aumento salarial de 3,2% para os 5.700 trabalhadores da fábrica da Volkswagen foi alcançado esta quarta-feira, 21 de Fevereiro.
"Já chegámos a um pré-acordo. Agora vamos apresentá-lo em plenário e depois é que vamos a votação", disse ao Negócios o coordenador da CT, Fernando Gonçalves. O plenário vai agora ter lugar a 27 de Fevereiro.
Questionado sobre se este é um bom acordo para os trabalhadores da Autoeuropa, Fernando Gonçalves não tem dúvidas. "Eu acho que sim, claro. Se não fosse, não o iríamos apresentar aos trabalhadores".
O responsável também está convencido que o pré-acordo vai ser aprovado pelos 5.700 trabalhadores da fábrica de Palmela quando for submetido a referendo. "Nós pensamos que sim", afirmou, quando questionado se acredita que o documento vai ser aprovado na votação para a qual ainda não existe data.
A direcção e a CT estavam a negociar desde Dezembro o novo caderno reinvidicativo. No seu caderno reivindicativo, a CT exigia aumentos salariais de 6,5% para este ano.
"Já chegámos a um pré-acordo. Agora vamos apresentá-lo em plenário e depois é que vamos a votação", disse ao Negócios o coordenador da CT, Fernando Gonçalves. O plenário vai agora ter lugar a 27 de Fevereiro.
O responsável também está convencido que o pré-acordo vai ser aprovado pelos 5.700 trabalhadores da fábrica de Palmela quando for submetido a referendo. "Nós pensamos que sim", afirmou, quando questionado se acredita que o documento vai ser aprovado na votação para a qual ainda não existe data.
A direcção e a CT estavam a negociar desde Dezembro o novo caderno reinvidicativo. No seu caderno reivindicativo, a CT exigia aumentos salariais de 6,5% para este ano.
A administração começou por oferecer aumentos de 2,6% em 2018 e de 2% para 2019. Mas a CT rejeitou esta proposta em Janeiro, por considerar que os mesmos "são insuficientes e que é imprescindível elevar as condições remuneratórias dos trabalhadores", segundo um comunicado da CT divulgado na altura.
Em resposta, a administração avançou com uma proposta de aumentos salariais de 3% para este ano e de 2% para o próximo, voltando a CT a reafirmar a sua "posição de insatisfação" com os valores.
Recorde-se que os trabalhadores da Autoeuropa chumbaram em 2017 dois pré-acordos alcançados entre a administração e a CT. Contudo, estes pré-acordos diziam respeito à compensação relativamente ao trabalho ao sábado que arrancou no início de Fevereiro. Perante o impasse gerado, a direcção da fábrica decidiu impor os novos horários unilateralmente.
Quando o actual processo negocial sobre aumentos salários estiver concluído, só então é que a CT e a administração arrancam com as negociações sobre os novos horários de fim-de-semana que entram em vigor a partir de Agosto.
Em resposta, a administração avançou com uma proposta de aumentos salariais de 3% para este ano e de 2% para o próximo, voltando a CT a reafirmar a sua "posição de insatisfação" com os valores.
Recorde-se que os trabalhadores da Autoeuropa chumbaram em 2017 dois pré-acordos alcançados entre a administração e a CT. Contudo, estes pré-acordos diziam respeito à compensação relativamente ao trabalho ao sábado que arrancou no início de Fevereiro. Perante o impasse gerado, a direcção da fábrica decidiu impor os novos horários unilateralmente.
Quando o actual processo negocial sobre aumentos salários estiver concluído, só então é que a CT e a administração arrancam com as negociações sobre os novos horários de fim-de-semana que entram em vigor a partir de Agosto.