Notícia
Alemanha investiga ex-presidente da Volkswagen também por fraude
Martin Winterkorn, que deixou o cargo em Setembro de 2015, estava a ser até agora investigado por presumível manipulação de mercado, por suspeita de ter ocultado informação sobre a fraude das emissões para que não afectasse negativamente as acções do grupo.
27 de Janeiro de 2017 às 13:11
O Ministério Público de Braunschweig (centro da Alemanha) anunciou hoje que está a investigar também por fraude o ex-presidente da Volkswagen Martin Winterkorn (na foto) no âmbito do escândalo da manipulação de emissões.
Num comunicado, o Ministério Público afirma que "o suspeito poderia ter sabido da manipulação do 'software' e efeito desta antes do que oficialmente reconheceu".
A investigação deu esta volta depois do Ministério Público ter recolhido nas últimas semanas os depoimentos de várias testemunhas e de ter avaliado a informação contida nos documentos confiscados à empresa.
Esta nova informação contém "pistas factuais suficientes" para ampliar os delitos pelos que se investiga Winterkorn, argumentam os procuradores de Braunschweig.
O ex-presidente Martin Winterkorn, de 69 anos, que deixou o cargo em Setembro de 2015, estava a ser até agora investigado por presumível manipulação de mercado, por suspeita de ter ocultado informação sobre a fraude das emissões para que não afectasse negativamente as acções do grupo.
O Ministério Público de Braunschweig também comunicou que o número de pessoas investigadas pelo escândalo das emissões da Volkswagen subiu de 21 para 37.
Há uma semana, Winterkorn negou ter sabido da manipulação das emissões numa comissão de investigação do Bundestag (Câmara baixa alemã).
O grupo alemão vendeu em todo o mundo cerca de 9,5 milhões de veículos com um programa no motor que manipula as emissões poluentes para cumprir os critérios do meio ambiente. Em condições normais, contudo, os referidos veículos poluem mais do que indicado.
A denúncia do caso, descoberto pelas autoridades norte-americanas, provocou a demissão de Winterkorn, investigações em vários países, uma avalancha de julgamentos e multas que já totalizam vários milhares de milhões de euros.
Num comunicado, o Ministério Público afirma que "o suspeito poderia ter sabido da manipulação do 'software' e efeito desta antes do que oficialmente reconheceu".
Esta nova informação contém "pistas factuais suficientes" para ampliar os delitos pelos que se investiga Winterkorn, argumentam os procuradores de Braunschweig.
O ex-presidente Martin Winterkorn, de 69 anos, que deixou o cargo em Setembro de 2015, estava a ser até agora investigado por presumível manipulação de mercado, por suspeita de ter ocultado informação sobre a fraude das emissões para que não afectasse negativamente as acções do grupo.
O Ministério Público de Braunschweig também comunicou que o número de pessoas investigadas pelo escândalo das emissões da Volkswagen subiu de 21 para 37.
Há uma semana, Winterkorn negou ter sabido da manipulação das emissões numa comissão de investigação do Bundestag (Câmara baixa alemã).
O grupo alemão vendeu em todo o mundo cerca de 9,5 milhões de veículos com um programa no motor que manipula as emissões poluentes para cumprir os critérios do meio ambiente. Em condições normais, contudo, os referidos veículos poluem mais do que indicado.
A denúncia do caso, descoberto pelas autoridades norte-americanas, provocou a demissão de Winterkorn, investigações em vários países, uma avalancha de julgamentos e multas que já totalizam vários milhares de milhões de euros.