Notícia
Autoeuropa na corrida pelo Volkswagen Taigun
A Autoeuropa está na corrida com outras fábricas do grupo Volkswagen para poder produzir o SUV Taigun, que chegará às estradas em 2016.
A fábrica de Palmela quer assim juntar este quarto modelo, aos que já fabrica como o Eos, o Scirocco e o monovolume Sharan/Alhambra. O Económico cita diversas fontes ligadas à fábrica para avançar a notícia e diz que a data já está definida, sendoque em estudo está a possibilidade de produzir o SUV compacto.
"Um dos modelos que a VW Autoeuropa está a disputar é o Taigun, que será lançado em 2016. Naturalmente que um modelo deste segmento - que hoje tem muita procura - seria muito bem-vindo à fábrica portuguesa", diz fonte ligada à empresa citada pelo Diário Económico. O mesmo jornal avança que na corrida a este modelo está ainda uma das fábricas no Brasil e na Índia.
Contactada pelo Económico, fonte oficial da Autoeuropa refere que “não há nenhuma definição em relação a essa matéria”.
O Taigun deverá ser vendido na Europa por um preço entre os 15 e os 20 mil euros, tendo o protótipo do veículo sido lançado no ano passado no salão de S. Paulo. O carro deverá ter uma motorização 1.0 de três cilindros e 12 válvulas, com 110 cavalos e auxílio de um turbocompressor.
Fornecedores temem pior cenário em 2014
A quebra de produção da Autoeuropa, que em Agosto viu cair a sua produção em 22,6%, faz com que os fornecedores do parque de Palmela temam maiores dificuldades no próximo ano. Actualmente, há 17 empresas na área circundante à fábrica da VW.
“Durante este ano a situação foi sendo controlada, mas a expectativa que temos é que no próximo ano a situação irá piorar, podendo dar origem a despedimentos”, disse ao Económico, Daniel Bernardino da Comissão Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Parque Industrial da Autoueropa.
Menos 22.550 carros este ano
A diminuição de procura de carros na Europa faz com que a Autoeuropa fabrique menos 22.550 carros este ano, comparativamente ao ano anterior em que saíram da unidade de Palmela 112.550 unidades.
Ao longo deste ano, e até Outubro, estão marcados 27 dias de paragem da fábrica, e a quebra de produção deverá ficar assim nos 20%, num total de 90 mil unidades.
O Económico avança ainda que além dos 27 “down days” já marcados, a unidade fabril deverá suspender a produção entre cinco e seis semanas no período entre Dezembro de 2013 e Janeiro de 2014 para fazer alterações na área da pintura, o que obrigará a uma paragem prolongada.