Notícia
Protestos, marchas lentas e corte de estradas. A semana agitada dos agricultores europeus
Desde o início do ano multiplicam-se os protestos dos agricultores por toda a Europa. Manifestações que começaram na França, Bélgica ou Alemanha, mas que depressa se alastraram ao resto da Europa, com Portugal a sair à rua a 1 de fevereiro. O Negócios reúne as imagens marcantes da última semana.
Nesta quinta-feira, 8 de fevereiro, foi aprovado em Conselho de Ministros o apoio de 320 milhões de euros para o setor agrícola, destinados a "atenuar os efeitos suportados pelo setor em consequência da situação da seca e da inflação dos custos de produção".
A este montante acrescem ainda mais de 2,2 milhões de euros para "apoiar as entidades gestoras dos aproveitamentos hidroagrícolas da região do Algarve, para assegurar níveis mínimos de manutenção e exploração das infraestruturas públicas".
Mas o anúncio ficou aquém das expectativas do setor.
Um mero "formalismo necessário para dar corpo a uma decisão política" que não acrescenta medidas aos anúncios feitos nas últimas semanas, considerou Pedro Santos, da direção da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
"O Governo tem tanta consideração pelos agricultores que oferece um apoio de 200 milhões de euros por causa da seca em 2024 e 2025 durante um período de chuva, depois de não ter dado nenhum apoio em 2023", reforçou o secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira.
Pela Europa, Bruxelas também vai dando passos para acalmar os protestos. Esta semana, a Comissão Europeia deixou cair a proposta de reduzir para metade o uso de pesticidas e deixou de prever uma meta concreta de emissões de gases para a agricultura (a anterior era de 30%).
Sinais políticos para um protesto generalizado europeu que tem cortado estradas, organizado marchas lentas e buzinões, impedido o acesso a estradas ou portos, e limitado o acesso de fronteiras.
A este montante acrescem ainda mais de 2,2 milhões de euros para "apoiar as entidades gestoras dos aproveitamentos hidroagrícolas da região do Algarve, para assegurar níveis mínimos de manutenção e exploração das infraestruturas públicas".
Um mero "formalismo necessário para dar corpo a uma decisão política" que não acrescenta medidas aos anúncios feitos nas últimas semanas, considerou Pedro Santos, da direção da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
"O Governo tem tanta consideração pelos agricultores que oferece um apoio de 200 milhões de euros por causa da seca em 2024 e 2025 durante um período de chuva, depois de não ter dado nenhum apoio em 2023", reforçou o secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira.
Pela Europa, Bruxelas também vai dando passos para acalmar os protestos. Esta semana, a Comissão Europeia deixou cair a proposta de reduzir para metade o uso de pesticidas e deixou de prever uma meta concreta de emissões de gases para a agricultura (a anterior era de 30%).
Sinais políticos para um protesto generalizado europeu que tem cortado estradas, organizado marchas lentas e buzinões, impedido o acesso a estradas ou portos, e limitado o acesso de fronteiras.