Notícia
Grupo Valouro com quebras nas vendas e nos preços da carne de aves
O Grupo Valouro, que reclama a liderança do setor alimentar avícola em Portugal, está a registar quebras de 20% nas vendas, motivadas pelo encerramento da restauração e pela crise na hotelaria, disse hoje o seu administrador.
04 de Maio de 2020 às 18:24
José António dos Santos afirmou à agência Lusa que, desde o início do mês de abril, o grupo regista uma quebra de 20% nas vendas de carne de aves e de produtos transformados "devido ao encerramento dos restaurantes e à crise na hotelaria".
Por toda a produção não ter escoamento para o mercado, o grupo tem vindo a "congelar desde há várias semanas".
Os preços também "baixaram 30 a 40%".
Apesar das quebras, o administrador disse hoje que não tem planos para redução do número de trabalhadores, estando pelo contrário a recrutar em alguns setores para colmatar os funcionários que continuam em casa a cuidar dos filhos, na sequência do encerramento das escolas.
Em resultado da diminuição de novos doentes e dos planos de redução do confinamento em alguns países, o grupo conseguiu retomar as exportações na semana passada.
Em meados de março, aquando do início da pandemia em Portugal, o grupo registou um aumento de 30% na produção para responder à procura, sobretudo dos supermercados.
Nas suas fábricas, o grupo implementou várias medidas para contenção da pandemia entre os seus 2.800 trabalhadores, distribuídos por várias unidades do país, entre as quais a obrigatoriedade de medir a temperatura de cada um à saída das instalações, além do uso generalizado de máscaras e desinfetantes.
Em algumas unidades do grupo, os turnos aumentaram de dois para três para alternar os horários de trabalho e evitar uma maior concentração de trabalhadores e foram adotadas distâncias mínimas entre trabalhadores.
A fábrica da Avibom e a empresa Valouro, ambas em Torres Vedras, no distrito de Lisboa, possuem, respetivamente, 280 e 140 trabalhadores e são as unidades do grupo com maior número de funcionários.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 247 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.063 pessoas das 25.524 confirmadas como infetadas, e há 1.712 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Por toda a produção não ter escoamento para o mercado, o grupo tem vindo a "congelar desde há várias semanas".
Apesar das quebras, o administrador disse hoje que não tem planos para redução do número de trabalhadores, estando pelo contrário a recrutar em alguns setores para colmatar os funcionários que continuam em casa a cuidar dos filhos, na sequência do encerramento das escolas.
Em resultado da diminuição de novos doentes e dos planos de redução do confinamento em alguns países, o grupo conseguiu retomar as exportações na semana passada.
Em meados de março, aquando do início da pandemia em Portugal, o grupo registou um aumento de 30% na produção para responder à procura, sobretudo dos supermercados.
Nas suas fábricas, o grupo implementou várias medidas para contenção da pandemia entre os seus 2.800 trabalhadores, distribuídos por várias unidades do país, entre as quais a obrigatoriedade de medir a temperatura de cada um à saída das instalações, além do uso generalizado de máscaras e desinfetantes.
Em algumas unidades do grupo, os turnos aumentaram de dois para três para alternar os horários de trabalho e evitar uma maior concentração de trabalhadores e foram adotadas distâncias mínimas entre trabalhadores.
A fábrica da Avibom e a empresa Valouro, ambas em Torres Vedras, no distrito de Lisboa, possuem, respetivamente, 280 e 140 trabalhadores e são as unidades do grupo com maior número de funcionários.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 247 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.063 pessoas das 25.524 confirmadas como infetadas, e há 1.712 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.