Notícia
Como evoluíram os preços de 18 produtos em quatro anos? Observatório com resposta em breve
Criado em outubro num contexto de tendência inflacionista dos bens alimentares, o Observatório dos Preços tem como objetivo "permitir o conhecimento dos preços dos produtos em todas as fases da formação de valor". Monitorização está a cargo de empresas privadas.
O Observatório de Preços vai divulgar "nos próximos dias" a evolução dos preços junto do consumidor de um conjunto de produtos que integram o cabaz alimentar desde 2019.
"Nos próximos dias vamos ter disponibilizado o primeiro pacote de informação dos preços ao consumidor dos últimos quatro anos para 18 produtos do cabaz alimentar", revelou, esta terça-feira, a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, durante a sua intervenção na conferência para a competitividade, organizada pela Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), sob o tema "Desafios e Oportunidades em Tempos de Inflação".
O Governo assinou, em abril, um contrato de 230 mil euros com a Euroteste, do grupo Kantar, para o fornecimento e acompanhamento dos preços pagos pelo consumidor relativamente a um conjunto de bens representativos do cabaz alimentar, e com a Consulai um outro, de 53,7 mil euros, para aceder a uma "metodologia de análise da cadeia de valor das fileiras".
"Até junho, vamos levar à PARCA [Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar] a metodologia para a formulação de preços de cada um destes elementos da cadeia de valor", adiantou Maria do Céu Antunes, indicando que o objetivo será trabalhar, em primeiro lugar, o setor leiteiro, suinicultura, aves e ovos, e frutas e legumes, e com isso garantir com toda a transparência que o sistema tem de ser justo"
"O que é um sistema justo? É aquele que não deixa ninguém para trás, em que cada elemento da cadeia não tenha prejuízo e consiga tirar valor para cobrir os seus custos e, depois, para ter rendimento", sustentou.
O Observatório de Preços foi criado em outubro para dar resposta "à atual conjuntura de aumento de custos e de fatores de produção que se traduzem numa tendência inflacionista dos bens alimentares". Denominado "Nacional é sustentável" o mecanismo, que para já apenas compila os preços da produção, pretende "assegurar que os preços dos bens alimentares ao consumidor cumprem os racionais e fundamentos de mercado, e não movimentos especulativos ou desagregados da respetiva transmissão de custos ao longo da cadeia agroalimentar".
Nasceu num contexto de tendência inflacionista dos bens alimentares e o Governo chegou a fazer depender dos primeiros resultados o desenho de políticas para a conter, mas acabou por avançar noutras frentes, chamando a Autoridade para a Segurança Económica e Alimentar (ASAE) a intervir na monitorização e fiscalização de preços e pondo em prática medidas como a isenção do IVA para um cabaz de 46 produtos.
"Nos próximos dias vamos ter disponibilizado o primeiro pacote de informação dos preços ao consumidor dos últimos quatro anos para 18 produtos do cabaz alimentar", revelou, esta terça-feira, a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, durante a sua intervenção na conferência para a competitividade, organizada pela Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), sob o tema "Desafios e Oportunidades em Tempos de Inflação".
"Até junho, vamos levar à PARCA [Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar] a metodologia para a formulação de preços de cada um destes elementos da cadeia de valor", adiantou Maria do Céu Antunes, indicando que o objetivo será trabalhar, em primeiro lugar, o setor leiteiro, suinicultura, aves e ovos, e frutas e legumes, e com isso garantir com toda a transparência que o sistema tem de ser justo"
"O que é um sistema justo? É aquele que não deixa ninguém para trás, em que cada elemento da cadeia não tenha prejuízo e consiga tirar valor para cobrir os seus custos e, depois, para ter rendimento", sustentou.
O Observatório de Preços foi criado em outubro para dar resposta "à atual conjuntura de aumento de custos e de fatores de produção que se traduzem numa tendência inflacionista dos bens alimentares". Denominado "Nacional é sustentável" o mecanismo, que para já apenas compila os preços da produção, pretende "assegurar que os preços dos bens alimentares ao consumidor cumprem os racionais e fundamentos de mercado, e não movimentos especulativos ou desagregados da respetiva transmissão de custos ao longo da cadeia agroalimentar".
Nasceu num contexto de tendência inflacionista dos bens alimentares e o Governo chegou a fazer depender dos primeiros resultados o desenho de políticas para a conter, mas acabou por avançar noutras frentes, chamando a Autoridade para a Segurança Económica e Alimentar (ASAE) a intervir na monitorização e fiscalização de preços e pondo em prática medidas como a isenção do IVA para um cabaz de 46 produtos.