Notícia
Agricultores pedem apoio imediato face a prejuízos causados por intempérie em Trás-os-Montes
Queda intensa de chuva e granizo, sobretudo nos concelhos Valpaços, Mirandela e Macedo de Cavaleiros, destruiu vinhas por vindimar, árvores de fruto e hortícolas, causando perdas de produção que, nalguns casos, foram totais e milhares de euros de prejuízos.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) reclama "uma pronta e eficaz ação" do Governo no apoio aos agricultores afetados pela intempérie que se abateu, no início do mês, sobre a região de Trás-os-Montes que deixou "um rasto de destruição no setor agrícola", traduzida em milhares de euros de prejuízos.
"A queda intensa de chuva e granizo, sobretudo nos concelhos Valpaços, Mirandela e Macedo de Cavaleiros, destruiu vinhas por vindimar, árvores de fruto e hortícolas, causando perdas de produção que, nalguns casos, foram totais e milhares de euros de prejuízos. No olival, a maior parte da azeitona foi para o chão, agravando as dificuldades dos produtores de azeite que, já no ano passado, viram a sua produção reduzida pelo efeito da seca", retrata a CNA.
Em comunicado, divulgado esta sexta-feira, a CNA apela, por isso, ao Ministério da Agricultura para que avance com "o rápido levantamento dos prejuízos junto dos agricultores, a simplificação dos processos administrativos", instando-o ainda a trabalhar para que "as indemnizações e os apoios se concretizem e cheguem rapidamente aos produtores".
"Numa situação em que os agricultores estão financeiramente fragilizados por vários factores, como os elevados custos de produção e pelos efeitos da seca prolongada, o Ministério da Agricultura não pode continuar a arrastar-se atrás do prejuízo e tem de ser célere na decisão e execução de medidas de apoio", enfatiza.
Para a organização, fundada há 45 anos em Coimbra, "não se admite que se repitam incessantemente situações em que os produtores tarde ou nunca recebem as indemnizações devidas, como acontece, por exemplo, com os lesados pelos incêndios do ano passado na Serra da Estrela, que ainda continuam à espera dos apoios".
"O Ministério da Agricultura continua sem implementar as prometidas ajudas para compensar os efeitos da seca e o apoio de 50 euros para os pequenos agricultores – ao abrigo do chamado acordo 'IVA Zero'- e assumido pelo Governo após reclamação da CNA – não saiu dos gabinetes do Ministério", diz a organização que recusou subscrever o pacto para a estabilização dos preços porque "não passa cheques em branco".
Considerando que "o aumento da frequência e intensidade de fenómenos extremos exige soluções de médio e longo prazos para a estabilidade produtiva e financeira dos produtores", a CNA insiste ainda que "é cada vez mais evidente a justeza da reclamação da CNA e filiadas pela concretização de seguros agrícolas públicos, adequados à realidade das produções e da agricultura familiar, já que os existentes não são adequados à maioria dos agricultores".
"A queda intensa de chuva e granizo, sobretudo nos concelhos Valpaços, Mirandela e Macedo de Cavaleiros, destruiu vinhas por vindimar, árvores de fruto e hortícolas, causando perdas de produção que, nalguns casos, foram totais e milhares de euros de prejuízos. No olival, a maior parte da azeitona foi para o chão, agravando as dificuldades dos produtores de azeite que, já no ano passado, viram a sua produção reduzida pelo efeito da seca", retrata a CNA.
"Numa situação em que os agricultores estão financeiramente fragilizados por vários factores, como os elevados custos de produção e pelos efeitos da seca prolongada, o Ministério da Agricultura não pode continuar a arrastar-se atrás do prejuízo e tem de ser célere na decisão e execução de medidas de apoio", enfatiza.
Para a organização, fundada há 45 anos em Coimbra, "não se admite que se repitam incessantemente situações em que os produtores tarde ou nunca recebem as indemnizações devidas, como acontece, por exemplo, com os lesados pelos incêndios do ano passado na Serra da Estrela, que ainda continuam à espera dos apoios".
"O Ministério da Agricultura continua sem implementar as prometidas ajudas para compensar os efeitos da seca e o apoio de 50 euros para os pequenos agricultores – ao abrigo do chamado acordo 'IVA Zero'- e assumido pelo Governo após reclamação da CNA – não saiu dos gabinetes do Ministério", diz a organização que recusou subscrever o pacto para a estabilização dos preços porque "não passa cheques em branco".
Considerando que "o aumento da frequência e intensidade de fenómenos extremos exige soluções de médio e longo prazos para a estabilidade produtiva e financeira dos produtores", a CNA insiste ainda que "é cada vez mais evidente a justeza da reclamação da CNA e filiadas pela concretização de seguros agrícolas públicos, adequados à realidade das produções e da agricultura familiar, já que os existentes não são adequados à maioria dos agricultores".