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Novo secretário de Estado da Solidariedade defende "política de continuidade"

O novo secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho, revelou hoje pretender manter uma “política de continuidade” com o antecessor e “reforçar” o relacionamento do Governo com as instituições de economia social e solidária.

27 de Julho de 2013 às 17:04
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Destacando o “novo paradigma do relacionamento com as instituições sociais e solidárias” criado pelo anterior secretário de Estado Marco António Costa, Agostinho Branquinho manifestou o desejo de “consolidar” esse modelo e as suas respostas sociais.

 

Branquinho que falava no Porto, na sessão de abertura do II Encontro Nacional de Dirigentes Mutualistas, vincou que a política para esta área será “de continuidade” e destacou as instituições sociais e de solidariedade como “os principais parceiros” da tutela.

 

“Eles são, realmente, os nossos principais parceiros. Vivo e conheço a economia social há mais de 20 anos, eu próprio sou mutualista. Tenho especiais responsabilidades em ouvir e ajudar o sector. A economia social tem tido um papel relevantíssimo em ajudar a ultrapassar as dificuldades actuais”, vincou.

 

O secretário de Estado disse esperar “prosseguir o que tem vindo a ser muito bem feito”, o que “só é possível vindo ao terreno ouvir as instituições com vista a um diálogo construtivo e uma parceria estratégica” que se pretende solidificar.

 

“Não temos a ideia de um Estado patrão. As instituições sociais e de solidariedade são parceiras do Estado. Têm, juntamente com o Estado, de procurar novos caminhos para dar respostas às pessoas. Os senhores são iguais e é um diálogo entre iguais que queremos estimular e aprofundar para continuar a dar frutos”, disse.

 

Para o governante, Estado e instituições têm de, “de mãos dadas”, ajudar a resolver “as necessidades dos que mais precisam”.

 

Agostinho Branquinho não quis prestar declarações aos jornalistas no fim da sessão, mas acabou por comentar a bênção que o administrador apostólico da Diocese do Porto Pio Alves fez questão de lhe dar.

 

“É sempre estimulante isto, muito obrigado. Acho, acho [que preciso da bênção]. Todos nós precisamos, temos tarefas muito difíceis pela frente”, comentou o secretário de Estado no fim da cerimónia.

 

Pio Alves, administrador apostólico da Diocese do Porto desde que Manuel Clemente deixou o cargo de Bispo do Porto para ocupar o lugar de Patriarca de Lisboa, explicou que “mais do que uma bênção”, se tratou de “um incentivo para um trabalho que é importante para todo o setor da sociedade, em particular neste momento”.

 

“Não está fácil para ninguém, todos esperamos que situação estabilize porque em todas as situações, especialmente em situações limite, os primeiros a sofrer as consequências são os que estão no limite”, observou, em declarações aos jornalistas.

 

Questionado sobre se se exige mais da classe política, Pio Alves notou que se exige “de todos” e que, em primeiro lugar, “cada um tem de saber assumir as suas responsabilidades”.

 

Admitindo que as instituições “estão a gerir no limite das suas possibilidades”, o administrador apostólico apelou ao “bom senso necessário para que as medidas de repartição do pouco existe não ponham em causa a subsistência dos mais fragilizados”.

 

A continuidade da política afirmada por Agostinho Branquinho na área social e da solidariedade agrada a Pio Alves, que espera que “as coisas continuem a correr tão bem como até agora”.

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