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Desempregados com subsídio em mínimo de 13 anos

Menos de 40% dos desempregados em Portugal recebiam subsídio em Junho, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto da Segurança Social.

20 de Julho de 2016 às 17:26
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A Segurança Social atribuiu em Junho um total de 220.874 prestações de desemprego, o que representa o nível mais baixo desde Fevereiro de 2003 e significa que mais de 350 mil pessoas no desemprego não recebem subsídio.

 

De acordo com os dados do divulgados pelo Instituto da Segurança Social, o número de pessoas a receber prestação de desemprego baixou perto de 12 mil em Junho e mais de 38 mil no conjunto do primeiro semestre. Face a Junho de 2015 (267 mil prestações), o número de beneficiários baixou 17,3%.

 

A queda no número de beneficiários destas prestações reflecte não só a descida do desemprego geral, mas também as reduções dos apoios e o elevado peso do desemprego de longa duração.

 

Tendo em conta o último número conhecido de desempregados em Portugal (574.700 em Maio, segundo o INE), os apoios concedidos pela Segurança Social deixam actualmente de fora cerca de 353 mil pessoas.

 

Apesar do número de beneficiários estar em mínimos de 13 anos, o total de "excluídos" já foi superior em diversos meses (em Fevereiro de 2016 superou os 380 mil). Do total de desempregados, apenas 38,4% recebiam em Junho algum tipo de subsídio, sendo a primeira vez este ano que baixa da fasquia dos 40%.

 

Os números da Segurança Social incluem o subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego inicial, subsídio social de desemprego subsequente e prolongamento do subsídio social de desemprego, prestações que atingiram em Junho o valor médio de 458,62 euros, em linha com o mês anterior.

 

A Segurança Social nota que o Orçamento de Estado para 2016 criou uma medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração que tenham cessado o período de concessão do subsídio social de desemprego (inicial ou subsequente), sendo que este só começará a ser atribuído em Agosto.

 

Quanto aos restantes apoios sociais, a tendência foi de queda em quase todos. O abono de família chegou a 1.117.984 pessoas, menos 16 mil do que no final do ano, e o subsídio de doença foi atribuído a 111.636 pessoas, menos cerca de 20 mil do que no final do ano.

 

Os beneficiários de RSI aumentaram para 214.337 e de CSI baixaram para 160.768.

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