Notícia
CDS abstém-se na apreciação parlamentar da TSU
A decisão foi dada a conhecer esta manhã por Assunção Cristas. O objectivo, diz o CDS, não é estar ao lado do Governo mas "proteger" a concertação social.
O CDS vai abster-se na apreciação parlamentar do diploma que baixa a TSU para os patrões. A garantia foi dada esta quarta-feira, 18 de Janeiro, pela líder centrista, Assunção Cristas, em declarações à SIC Notícias.
"Quer dizer que nos vamos abster," afirmou, quando questionada sobre declarações ontem do secretário-geral da UGT, Carlos Silva, que à saída da reunião com Cristas afirmou que a líder do CDS lhe tinha transmitido que não poria em causa o acordo de concertação social onde o aumento do salário mínimo ficou condicionado à baixa da taxa social única.
"Não estamos do lado do Governo mas entendemos que faz sentido proteger aquilo que é o acordo de concertação social independentemente de sabermos se ele poderia ter sido melhor. Não é isso que está em causa," afirmou.
"Não faz sentido não poder ajudar a que esse acordo venha a ser cumprido," disse, reconhecendo que "não está nas mãos do CDS permitir" que passe no Parlamento.
Assunção Cristas reforçou ainda que o partido vai apresentar propostas no Parlamento que "permitam reequilibrar aquilo que ficou falhado no acordo".
O Governo chegou a acordo na concertação social, com patrões e UGT, para aumentar o salário mínimo este ano de 530 para 557 euros. Em troca, o Executivo comprometeu-se a baixar a TSU em 1,25 pontos percentuais para as empresas que pagam salário mínimo.
O novo salário mínimo está em vigor desde 1 de Janeiro. Já o decreto-lei que concretiza a redução da TSU foi aprovado em Conselho de Ministros electrónico esta segunda-feira ao início da noite, tendo sido já promulgada esta terça-feira de manhã pelo Presidente da República e publicado à tarde em Diário da República.
Ontem, no debate quinzenal, o PCP anunciou o pedido de apreciação parlamentar para revogar a medida. O PSD anunciou na semana passada que votará ao lado dos parceiros do Governo - contra o decreto - pondo em causa o acordo de concertação social alcançado em Dezembro de 2016.
"Quer dizer que nos vamos abster," afirmou, quando questionada sobre declarações ontem do secretário-geral da UGT, Carlos Silva, que à saída da reunião com Cristas afirmou que a líder do CDS lhe tinha transmitido que não poria em causa o acordo de concertação social onde o aumento do salário mínimo ficou condicionado à baixa da taxa social única.
"Não faz sentido não poder ajudar a que esse acordo venha a ser cumprido," disse, reconhecendo que "não está nas mãos do CDS permitir" que passe no Parlamento.
Assunção Cristas reforçou ainda que o partido vai apresentar propostas no Parlamento que "permitam reequilibrar aquilo que ficou falhado no acordo".
O Governo chegou a acordo na concertação social, com patrões e UGT, para aumentar o salário mínimo este ano de 530 para 557 euros. Em troca, o Executivo comprometeu-se a baixar a TSU em 1,25 pontos percentuais para as empresas que pagam salário mínimo.
O novo salário mínimo está em vigor desde 1 de Janeiro. Já o decreto-lei que concretiza a redução da TSU foi aprovado em Conselho de Ministros electrónico esta segunda-feira ao início da noite, tendo sido já promulgada esta terça-feira de manhã pelo Presidente da República e publicado à tarde em Diário da República.
Ontem, no debate quinzenal, o PCP anunciou o pedido de apreciação parlamentar para revogar a medida. O PSD anunciou na semana passada que votará ao lado dos parceiros do Governo - contra o decreto - pondo em causa o acordo de concertação social alcançado em Dezembro de 2016.