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DGS: Vírus da Gripe A está menos perigoso e não há razão para alarme

Apesar de na última semana se terem registados sete novos casos de Gripe A, a Direcção-geral de Saúde (DGS) desvaloriza os números e garante que não existe motivo de alarme, uma vez que a maior parte da população se tornou imune.

15 de Janeiro de 2016 às 16:52
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"Não estamos especialmente preocupados com o problema da gripe. A situação foi antecipada, prevista e mobilizados meios para responder e reduzir o problema", afirma Francisco George, director-geral de Saúde. Francisco George justifica a tranquilidade, garantindo que a grande maioria da população, sobretudo a jovem, tem defesas que adquiriu contra o vírus desde 2009 ou foi vacinada.

Segundo a Direcção-geral de Saúde (DGS), na realidade, a incidência do número de casos associados à Gripe A até tem sido inferior quando comparada a anos anteriores. O responsável de Saúde conta que este ano se registaram 50 novos casos por semana, por cada cem mil habitantes. Em anos anteriores o número chegou a ser superior aos 130 casos por cem mil habitantes. 

A garantia foi dada esta sexta-feira, 15 de Janeiro, numa sessão de esclarecimento relativamente aos hipotéticos riscos do vírus H1N1 que teve lugar no Ministério da Saúde e contou com a presença do director-geral de Saúde, Francisco George e do director-geral da Alimentação e Veterinária, Álvaro Mendonça.

Num comunicado enviado pela direcção-geral de Saúde ainda na quinta-feira, o director-geral de Saúde esclarecia a sazonalidade do vírus "que originou a pandemia de 2009". O vírus "tornou-se, desde então, sazonal, dado que passou a circular na comunidade durante as semanas frias quer do Hemisfério Sul quer do Norte", lê-se. Francisco George pedia ainda que se abandone a designação de Gripe A, "uma vez que há várias estirpes do tipo A". No mesmo comunicado, o responsável de Saúde desvaloriza os casos de gripe, uma vez que "grande parte da população adquiriu defesas ou através do contacto com o vírus ou, ainda, pela vacinação".

Esta sexta-feira, a Direcção-geral de Saúde acrescentou que "em circunstâncias normais, e de uma maneira geral, a população está protegida contra este vírus tipo A, subtipo H1N1 - porque ganhou anticorpos durante estes sete anos em que se manteve em circulação, mas também porque este vírus está desde 2009 abrangido pela vacina", escreve a Lusa.

Sobre os casos de internamento em unidades de cuidados intensivos por causa da gripe registados até agora, o director de Saúde afirma tratar-se de um número relativamente baixo e que abrange pessoas com outras morbilidades associadas, e que possuem por isso um sistema imunitário fragilizado.

"Monitorizamos 29 unidades de cuidados intensivos em 23 hospitais. Neste momento podemos dizer que só 2,4% de todos os portugueses em camas de cuidados intensivos - que são 289 - são doentes por H1N1, portanto são sete portugueses", sendo "números que "correspondem às expectativas", analisou.

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