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SNS gastou 666 milhões com horas extras e tarefeiros em 2023

Ministério da Saúde revela que, no ano passado, foram realizadas menos 1,5 milhões de horas extras do que em 2022. Mas o trabalho suplementar custou mais do que no ano anterior. Horas extra realizadas pelos tarefeiros tiveram um acréscimo, que custou 203 milhões no ano passado.

CMTV
Negócios jng@negocios.pt 27 de Março de 2024 às 09:24
A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com horas extraordinárias e prestações de serviço subiu para 666,6 milhões de euros em 2023, avança esta quarta-feira o Público, com base em dados provisórios do Ministério da Saúde. Em comparação com o período pré-pandemia, essa despesa aumentou 65%.

O Ministério da Saúde revela que, em 2023, os profissionais do SNS realizaram 16,9 milhões de horas extraordinárias. Só os médicos fizeram 6,5 milhões de horas extraordinárias e os enfermeiros 4,9 milhões. Os restantes profissionais foram responsáveis por 5,4 milhões de horas suplementares.

O Governo nota que, "após o pico verificado durante a pandemia, em 2023, pelo segundo ano consecutivo, foi possível diminuir o recurso a trabalho extraordinário no SNS, tendo sido realizados menos 1,5 milhões de horas extras do que no ano anterior". Apesar dessa redução do número de horas extraordinárias, o trabalho suplementar no SNS custou 463,5 milhões de euros, um acréscimo de cerca de 60 milhões face a 2022.

Já nas horas extra realizadas pelos tarefeiros registou-se um acréscimo: o SNS contratou 6 milhões de horas em 2023 e, dessas, 4,9 milhões dizem respeito a horas de trabalho de médicos. O custo das horas extra feitas pelos tarefeiros subiu de 170 milhões de euros em 2022 para 203 milhões no ano passado.

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