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Venda de medicamentos genéricos permitiu poupar 580 milhões de euros em 2023

Face ao ano anterior, representou uma poupança de mais 71,6 milhões, o que corresponde a um crescimento de 14,1%.

Unsplash/Ksenia Yakovleva
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 01 de Março de 2024 às 00:01
A venda de medicamentos genéricos permitiu uma poupança de 580 milhões de euros em 2023. Trata-se do valor mais alto em 13 anos, divulgaram esta sexta-feira a Associação Nacional das Farmácias (ANF) e a Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN), em comunicado conjunto.

Face ao ano anterior, representa uma poupança de mais 71,6 milhões, o que corresponde a um crescimento de 14,1%. Só nestes primeiros meses de 2024, a poupança já supera os 96 milhões.

"No total, entre 2011 e 2023, os medicamentos genéricos já permitiram libertar recursos no valor de 5.860 milhões de euros", adiantam ainda as instituições. 

"O valor gerado, ano após ano, reflete o papel destas alternativas terapêuticas na economia, na saúde e na coesão social, principalmente numa altura em que o controlo da despesa pública com medicamentos é uma dimensão indispensável para assegurar a sustentabilidade e a eficiência financeira do SNS", afirma Maria do Carmo Neves, presidente da APOGEN. 

Já Ema Paulino, presidente da ANF, saúda os resultados obtidos, mas destaca que é possível fazer mais. "Para continuar a estimular o crescimento da sua quota de mercado é essencial que se proceda à revisão do modelo de incentivos à dispensa de medicamentos genéricos às farmácias, através da atualização dos critérios do regime vigente, proposta que a ANF tem apresentado como estratégica para estimular a promoção do acesso ao medicamento", diz.

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