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Rio considera que há margem para acordo com PS na Lei de Bases da Saúde
O presidente do PSD começou por dizer que a base de trabalho seria o projeto-lei dos sociais-democratas, mas acabou por admitir que o acordo poderá evoluir para um novo texto, que surja da conjugação do PSD com o do Governo.
O presidente do PSD considerou hoje haver margem para um acordo com o PS para uma nova Lei de Bases da Saúde, estando os sociais-democratas a identificar as propostas que considera essenciais, nas quais inclui as PPP.
Questionado, na sede nacional do PSD, se há margem para um entendimento com o PS, Rio respondeu: "Eu penso que sim".
O presidente do PSD começou por dizer que a base de trabalho seria o projeto-lei dos sociais-democratas, mas acabou por admitir que o acordo poderá evoluir para um novo texto, que surja da conjugação do PSD com o do Governo.
"O contacto foi feito ao nível parlamentar. A bola está do nosso lado, porque na especialidade o PS votou praticamente contra todas as nossas propostas (...) Não vamos exigir tudo, porque isso não seria negociar de boa fé, vamos ver o que para nós é essencial, para lá das PPP (Parcerias Público-Privadas)", afirmou.
Questionado se a referência às PPP tem de estar explícita numa nova Lei de Bases -- a atual é omissa --, o líder do PSD respondeu afirmativamente: "O que nos entendemos é que o princípio deve ficar consagrado no texto da Lei de Bases", afirmou.
Rio admite que estas conversações com o PS no final do processo -- depois de terem falhado as negociações à esquerda -- possam gerar críticas internas, mas salientou que "desde o primeiro dia" na liderança do PSD que prometeu que se focaria no interesse publico.
"Se eu agora amuasse porque o PS falou primeiro com PCP e BE, eu não estava a servir os portugueses em rigorosamente nada", afirmou, considerando que "é do interesse público" que possa haver nova Lei de Bases.