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Problemas nas urgências aquecem debate no Parlamento

Pedro Passos Coelho recusa que o aumento de número de mortes, nomeadamente nas urgências, esteja relacionado com as reduções de despesa no Serviço Nacional de Saúde. O tema aqueceu o debate hoje no Parlamento.

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30 de Janeiro de 2015 às 13:12
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Não existe qualquer relação entre as poupanças de despesa no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o aumento do número de mortes registadas nas últimas semanas, rejeitou esta sexta-feira o primeiro-ministro. Passos Coelho, no Parlamento para mais um debate quinzenal, respondia a Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, e sublinhou, pelo contrário, os investimentos que têm vindo a ser feitos no SNS pelo seu Governo. "O governo português nos últimos três anos colocou mais dinheiro na saúde do que qualquer outro", afirmou.

 

O assunto acabaria por aquecer o debate, na sequência de um aparte da deputada bloquista Mariana Mortágua, que exortou Passos coelho a "ser sério".

 

Passos não gostou e retorquiu: "Seja a senhora séria, se faz favor e não faça demagogia barata com assuntos sérios."

 

Assunção Esteves acabou por intervir no debate, lembrando que "há expressões dispensáveis no âmbito da liberdade de expressão no Parlamento".

 

E a troca de palavras continuou na nova intervenção de Catarina Martins: "Penso que pedir ao senhor primeiro-ministro que seja sério, como fez a deputada Mariana Mortágua, só prestigia a Assembleia da República", sustentou.

 

O tema da saúde esteve, no entanto, longe de marcar o debate, que girou, essencialmente, à volta do Grécia e das negociações sobre a dívida que deverão acontecer nas próximas semanas. Passos foi peremptório: não apoiará qualquer conferência com vista à renegociação da dívida grega.

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