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Portugueses satisfeitos com ritmo da vacinação mas divididos quanto à meta para a imunidade de grupo

Mais de metade acredita que o processo de vacinação está a correr bem e há ainda 10% que considera até "muito bem". Ainda assim, os portugueses estão divididos quanto à possibilidade de alcançar a imunidade de grupo já em agosto.

20 de Junho de 2021 às 11:00
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A maioria dos portugueses acha que o ritmo de vacinação está a correr bem mas está dividida quanto à possibilidade de alcançar a imunidade de grupo em agosto, como anunciou o coordenador para o plano de vacinação, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.

Os dados são do Barómetro CMTV que entrevistou 608 pessoas e chegou à conclusão de que aproximadamente 58% dos portugueses concordam com o rumo e ritmo atual do plano nacional de vacinação.

Ainda quanto à pergunta "o processo de vacinação em Portugal está a correr bem?", 24% dos inquiridos consideraram que "mais ou menos", 10% acharam que está a correr "muito bem" e apenas 6% discordam. Os restantes 2% preferiram ou não souberam responder.

Ainda assim, e apesar do optimismo em relação à gestão da campanha de vacinação em massa da população, os mesmos portugueses estão divididos quanto à meta definida para a imunidade de grupo, apontada para o mês de agosto, com 40% a responder que "sim", é possível cumprir com a meta, enquanto 43% não acredita que tal seja possível. Já cerca de 17% não soube ou preferiu não responder.

A imunidade de grupo contra a covid-19 é calculada com base no ritmo de transmissibilidade do vírus em condições normais (sem medidas de contenção) e estima que seja necesário vacinar dois terços da população, ou cerca de 70%, para que a infeção não se consiga propagar. Contudo, os especilistas advertem que as novas variantes como a indiana, mais transmissiveis e, aparentemente, resistentes às vacinas, possam alterar os cálculos. 

FICHA TÉCNICA

Universo: População portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental.
Amostra: A amostra é constituída por 608 entrevistas, com a seguinte distribuição proporcional por Género (288 homens e 320 mulheres), por idade (128 entre os 18 e os 34 anos; 209 entre os 35 e os 54 anos; e 271 com mais de 55 anos) e região (230 no Norte, 140 no Centro, 169 em Lisboa, 42 no Alentejo e 27 no Algarve).
Seleção da amostra: A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo / móvel. No lar a seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por Região (NUTSII), Género e Idade, com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da População Portuguesa (31/12/2016) da Direção Geral da Administração Interna (DGAI).
Recolha da Informação: A informação foi recolhida através de entrevista telefónica, em total privacidade, através do sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). Estiveram envolvidos 23 entrevistadores, devidamente treinados para o efeito, sob a supervisão dos técnicos responsáveis pelo estudo. Os trabalhos de campo decorreram de 8 a 16 de junho.
Margem de Erro: O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 4,0%.
Taxa de Resposta: A taxa de resposta obtida neste estudo foi de 62,3%.
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