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Marcelo: "Visão global da covid-19 é positiva", mas Lisboa e Vale do Tejo preocupam
O Presidente da República esteve, juntamente com o Governo e outros representantes políticos, a ouvir a análise dos epidemiologistas sobre a evolução da pandemia da covid-19 em Portugal. A situação a nível nacional "é positiva", mas os surtos em vários bairros desfavorecidos da região de Lisboa e Vale do Tejo preocupam.
A situação atual da evolução da pandemia da covid-19 em Portugal é positiva na generalidade do país, mas a situação em Lisboa e Vale do Tejo preocupa, considerou o Presidente da República, nesta quinta-feira, 28 de maio.
"A visão global é positiva", disse Marcelo Rebelo de Sousa no final de uma reunião no Infarmed, em Lisboa, para avaliar a evolução do surto, quando questionado sobre se há condições para avançar para terceira fase de desconfinamento, marcada para a próxima segunda-feira.
O chefe de Estado destacou as situações positivas em praticamente todas as regiões do país, onde os valores da taxa de reprodução da doença (o chamado Rt) é inferior a 1, e a redução do número de internamementos, em enfermaria e em unidades de cuidados intensivos.
No entanto, há uma situação que preocupa: o aumento dos surtos em alguns bairros desfavorecidos em Lisboa e Vale do Tejo. Nesta região, o Rt é superior a 1, que se deve a um "número de focos de contaminação", de uma parte já detetada e já com acompanhamento de cadeias de transmissão, "que merece preocupação".
Por isso, os epidemiologistas concentraram-se nesses surtos, que "parecem estar ligados a condições socioeconómicas, de vida, em várias áreas da região de Lisboa e Vale do Tejo", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
Questionado sobre se o que se passa hoje na região pode ser ponderado nas decisões do Governo, o Presidente da República respondeu que sim, mas "não com a ideia de haver sinal que conduza a inflexão da linha definida, mas um ajustamento".
Marcelo Rebelo de Sousa recusou elencar medidas concretas que tenham sido defendidas pelos especialistas para esses focos, mas insistiu que "não há risco de descontrolo" da covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo.
(Notícia atualizada às 13:38)
"A visão global é positiva", disse Marcelo Rebelo de Sousa no final de uma reunião no Infarmed, em Lisboa, para avaliar a evolução do surto, quando questionado sobre se há condições para avançar para terceira fase de desconfinamento, marcada para a próxima segunda-feira.
No entanto, há uma situação que preocupa: o aumento dos surtos em alguns bairros desfavorecidos em Lisboa e Vale do Tejo. Nesta região, o Rt é superior a 1, que se deve a um "número de focos de contaminação", de uma parte já detetada e já com acompanhamento de cadeias de transmissão, "que merece preocupação".
Por isso, os epidemiologistas concentraram-se nesses surtos, que "parecem estar ligados a condições socioeconómicas, de vida, em várias áreas da região de Lisboa e Vale do Tejo", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
Questionado sobre se o que se passa hoje na região pode ser ponderado nas decisões do Governo, o Presidente da República respondeu que sim, mas "não com a ideia de haver sinal que conduza a inflexão da linha definida, mas um ajustamento".
Marcelo Rebelo de Sousa recusou elencar medidas concretas que tenham sido defendidas pelos especialistas para esses focos, mas insistiu que "não há risco de descontrolo" da covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo.
"Há uma preocupação de acompanhamento, de vigilância, não se pode falar em descontrolo. Fala-se em surtos localizados, conhecidos, com cadeias de transmissão que estão a ser acompanhadas", afirmou, acrescentando que as "realidades estruturais" da vida nesses bairros.
(Notícia atualizada às 13:38)