Notícia
Marcelo espera inquérito sobre legionella pronto numa semana
Marcelo Rebelo de Sousa recordou o compromisso do Ministério da Saúde em apresentar conclusões dentro de cerca de uma semana e quer esperar pelos elementos do inquérito interno antes de propor alterações para evitar novos casos de infecção pela bactéria.
O Presidente da República disse hoje esperar que o Governo apresente, dentro de uma semana, o inquérito interno instaurado para identificar as causas do surto de legionella que já matou quatro pessoas, desde logo por uma questão de "transparência."
"Espero que isso venha a acontecer, todos esperamos que venha a acontecer, por uma razão muito simples: transparência," afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em Matosinhos, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3, frisando que se trata de um caso que envolveu um serviço público, nomeadamente o hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa.
À margem da apresentação da nova imagem corporativa da dona da Super Bock, o Chefe de Estado recordou que há cerca de uma semana o ministro da Saúde se comprometeu com os resultados do inquérito interno no espaço de duas semanas, sublinhando no entanto que entretanto decorre a investigação iniciada pelo Ministério Público, que deverá ter trâmites mais alargados.
Questionado sobre possíveis medidas que possam ser tomadas para evitar que situações semelhantes venham a suceder no futuro, evitou responder – "antes de se conhecer o que se passou, é um bocadinho difícil dizer o que tem de se fazer" -, mas disse crer que se trata de um caso excepcional no Serviço Nacional de Saúde, pelo que "não faz sentido estar a generalizar".
Referindo-se aos números actualizados de vítimas e afectados – quatro mortes e 44 pessoas que contraíram a bactéria, de acordo com o último balanço da Direcção-Geral de Saúde, Marcelo realçou que poderiam ter havido "muitas centenas" a ser atingidas pelo surto e que o facto de haver só duas pessoas actualmente nos cuidados intensivos faz prever uma estabilização nas consequência da infecção.
"Temos a sensação de que o período de incubação terminou e que não é provável que haja um salto no número de casos e no número de casos graves," rematou.
De acordo com a Lusa, no domingo passado o ministro da Saúde – Adalberto Campos Fernandes - admitiu que "alguma coisa correu mal" no caso do surto de legionella no Hospital São Francisco Xavier, apesar de ter confiança de que "as melhores práticas foram seguidas".
O ministro da Saúde deu duas semanas à Direcção-Geral de Saúde e ao Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) para que "habilitem o governo com um relatório detalhado, que seja do conhecimento público", para apurar a forma como as coisas correram, acrescenta a Lusa.
"As garantias [que posso dar aos portugueses] é de agir com toda a firmeza e determinação sobre aquilo que for o apuramento factual das responsabilidades. Isso é a melhor garantia que damos aos portugueses é que isto não se pode repetir e temos que perceber exactamente qual foi a falha técnica e a responsabilidade dessa falha técnica ter ocorrido", garantiu hoje o ministro em Famalicão.
"Espero que isso venha a acontecer, todos esperamos que venha a acontecer, por uma razão muito simples: transparência," afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em Matosinhos, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3, frisando que se trata de um caso que envolveu um serviço público, nomeadamente o hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa.
Questionado sobre possíveis medidas que possam ser tomadas para evitar que situações semelhantes venham a suceder no futuro, evitou responder – "antes de se conhecer o que se passou, é um bocadinho difícil dizer o que tem de se fazer" -, mas disse crer que se trata de um caso excepcional no Serviço Nacional de Saúde, pelo que "não faz sentido estar a generalizar".
Referindo-se aos números actualizados de vítimas e afectados – quatro mortes e 44 pessoas que contraíram a bactéria, de acordo com o último balanço da Direcção-Geral de Saúde, Marcelo realçou que poderiam ter havido "muitas centenas" a ser atingidas pelo surto e que o facto de haver só duas pessoas actualmente nos cuidados intensivos faz prever uma estabilização nas consequência da infecção.
"Temos a sensação de que o período de incubação terminou e que não é provável que haja um salto no número de casos e no número de casos graves," rematou.
De acordo com a Lusa, no domingo passado o ministro da Saúde – Adalberto Campos Fernandes - admitiu que "alguma coisa correu mal" no caso do surto de legionella no Hospital São Francisco Xavier, apesar de ter confiança de que "as melhores práticas foram seguidas".
O ministro da Saúde deu duas semanas à Direcção-Geral de Saúde e ao Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) para que "habilitem o governo com um relatório detalhado, que seja do conhecimento público", para apurar a forma como as coisas correram, acrescenta a Lusa.
"As garantias [que posso dar aos portugueses] é de agir com toda a firmeza e determinação sobre aquilo que for o apuramento factual das responsabilidades. Isso é a melhor garantia que damos aos portugueses é que isto não se pode repetir e temos que perceber exactamente qual foi a falha técnica e a responsabilidade dessa falha técnica ter ocorrido", garantiu hoje o ministro em Famalicão.