Notícia
Legionella: Governo promete "agir com firmeza" para apurar origem do surto
O ministro da Saúde prometeu hoje "agir com toda a firmeza" no "apuramento factual" da origem do surto de 'legionella', salientando que é necessário "perceber exactamente" qual a falha técnica que o originou e de quem é a responsabilidade.
10 de Novembro de 2017 às 13:03
Adalberto Campos Fernandes lamentou mais uma morte provocada pela 'legionella' e confirmou que há ainda "risco" de haver mais mortes, durante uma conferência dedicada ao tema "As Misericórdias e a Saúde", em Riba d'Ave, Vila Nova de Famalicão.
"As garantias [que posso dar aos portugueses] é de agir com toda a firmeza e determinação sobre aquilo que for o apuramento factual das responsabilidades. Isso é a melhor garantia que damos aos portugueses é que isto não se pode repetir e temos que perceber exactamente qual foi a falha técnica e a responsabilidade dessa falha técnica ter ocorrido", disse.
O titular da pasta da Saúde lembrou que está a decorrer "um conjunto de inquéritos" e que "é fundamental perceber como é que equipamentos que têm contratos de manutenção, de vigilância, que estão subcontratados, podem, ao que tudo indica, ter libertado para a atmosfera estas bactérias".
Confrontado com a morte de uma terceira pessoa devido ao surto de 'legionella' que atingiu o Hospital Francisco Xavier, em Lisboa, o ministro lamentou, explicando que "infelizmente, [a situação] está dentro daquilo que é o padrão epidemiológico" que se traçou.
"E é possível que possa vir a acontecer um ou outro caso porque trata-se de doentes com grande vulnerabilidade. O risco está presente e vale a pena falar verdade aos portugueses porque essa probabilidade existe", afirmou.
No entanto, disse, "a parte positiva da situação é que as previsões inicialmente feitas pelos epidemiologistas estão dia a dia a confirmar-se" sendo que "o tempo máximo de incubação de 10 dias está-se a cumprir e o número de casos diários está a ser menor".
"Vamos acreditar que na próxima semana se venha a finalizar", concluiu.
"As garantias [que posso dar aos portugueses] é de agir com toda a firmeza e determinação sobre aquilo que for o apuramento factual das responsabilidades. Isso é a melhor garantia que damos aos portugueses é que isto não se pode repetir e temos que perceber exactamente qual foi a falha técnica e a responsabilidade dessa falha técnica ter ocorrido", disse.
Confrontado com a morte de uma terceira pessoa devido ao surto de 'legionella' que atingiu o Hospital Francisco Xavier, em Lisboa, o ministro lamentou, explicando que "infelizmente, [a situação] está dentro daquilo que é o padrão epidemiológico" que se traçou.
"E é possível que possa vir a acontecer um ou outro caso porque trata-se de doentes com grande vulnerabilidade. O risco está presente e vale a pena falar verdade aos portugueses porque essa probabilidade existe", afirmou.
No entanto, disse, "a parte positiva da situação é que as previsões inicialmente feitas pelos epidemiologistas estão dia a dia a confirmar-se" sendo que "o tempo máximo de incubação de 10 dias está-se a cumprir e o número de casos diários está a ser menor".
"Vamos acreditar que na próxima semana se venha a finalizar", concluiu.