Notícia
Itália com quase 200 novas mortes pelo coronavírus em 24 horas
O número de vítimas mortais pelo coronavírus Covid-19 em Itália disparou 31% nas últimas 24 horas com quase 200 novos óbitos. O número de mortes ascende já a 827.
O número de casos de coronavírus em Itália aumentou em 2.076 no espaço de 24 horas, superando as 12.400 pessoas infetadas. As mortes devido ao Covid-19 ascendem a 827, mais 196 do que na terça-feira, indicaram esta quarta-feira, 11 de março, as autoridades italianas.
Existem 1.045 casos de recuperação total da doença, mais 41 do que na véspera.
Esta quarta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o coronavírus Covid-19 como uma "pandemia", tendo em conta
Na avaliação atual da OMS, "o Covid-19 pode ser caracterizado como uma pandemia". "Pandemia não é uma palavra para ser usada de forma leve ou sem cuidado. É uma palavra que, usada de forma errada, pode causar medo irracional ou aceitação injustificada de que a luta está acabada, levando a sofrimento desnecessário e a morte", explica a Organização, referindo que esta é a primeira pandemia causada por um coronavírus.
"Descrever a situação como uma pandemia não muda a avaliação da OMS sobre a ameaça colocada por este coronavírus. Não muda o que a OMS está a fazer e não muda o que os países têm de fazer", afirmou o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, aconselhando um "equilíbrio" entre proteger a saúde da população, minimizar a disrupção económica e social e respeitar os direitos humanos.
A Organização diz estar preocupada com os níveis "alarmantes" de propagação do vírus, mas também com a "inação" dos Governos. "Temos pedido todos os dias aos países para avançarem com ações urgentes e agressivas", recordou, referindo que "os países podem ainda mudar o curso desta pandemia se detetarem, testarem, tratarem, isolarem, rastrearem e mobilizarem as pessoas na resposta".
"Esta não é apenas uma crise de saúde pública, [mas sim] uma crise que toca em todos os setores pelo que todos os setores e todos os indivíduos têm de estar envolvidas nesta luta", defende a OMS, assinalando que "podemos esperar que o número de casos, mortes e países afetados aumente".
Como o Negócios explicou há duas semanas, ao decretar a pandemia a OMS garante que o problema é levado a sério, contribuindo para encontrar o financiamento para controlá-lo. É o caso do dinheiro que o Banco Mundial tem disponível estritamente para pandemias que só é acionado a situação agrava-se.
A última pandemia global foi decretada pela Organização Mundial de Saúde em 2009, com a gripe A.
(notícia atualizada às 17:34)
Existem 1.045 casos de recuperação total da doença, mais 41 do que na véspera.
Na avaliação atual da OMS, "o Covid-19 pode ser caracterizado como uma pandemia". "Pandemia não é uma palavra para ser usada de forma leve ou sem cuidado. É uma palavra que, usada de forma errada, pode causar medo irracional ou aceitação injustificada de que a luta está acabada, levando a sofrimento desnecessário e a morte", explica a Organização, referindo que esta é a primeira pandemia causada por um coronavírus.
"Descrever a situação como uma pandemia não muda a avaliação da OMS sobre a ameaça colocada por este coronavírus. Não muda o que a OMS está a fazer e não muda o que os países têm de fazer", afirmou o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, aconselhando um "equilíbrio" entre proteger a saúde da população, minimizar a disrupção económica e social e respeitar os direitos humanos.
A Organização diz estar preocupada com os níveis "alarmantes" de propagação do vírus, mas também com a "inação" dos Governos. "Temos pedido todos os dias aos países para avançarem com ações urgentes e agressivas", recordou, referindo que "os países podem ainda mudar o curso desta pandemia se detetarem, testarem, tratarem, isolarem, rastrearem e mobilizarem as pessoas na resposta".
"Esta não é apenas uma crise de saúde pública, [mas sim] uma crise que toca em todos os setores pelo que todos os setores e todos os indivíduos têm de estar envolvidas nesta luta", defende a OMS, assinalando que "podemos esperar que o número de casos, mortes e países afetados aumente".
Como o Negócios explicou há duas semanas, ao decretar a pandemia a OMS garante que o problema é levado a sério, contribuindo para encontrar o financiamento para controlá-lo. É o caso do dinheiro que o Banco Mundial tem disponível estritamente para pandemias que só é acionado a situação agrava-se.
A última pandemia global foi decretada pela Organização Mundial de Saúde em 2009, com a gripe A.
(notícia atualizada às 17:34)