O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) decretou o uso obrigatório de máscara cirúrgica para todos os profissionais dentro da instituição, excetuando apenas as situações que obriguem utilização de outro tipo de proteção respiratória.

A instituição portuense irá fornecer a cada profissional de saúde uma máscara cirúrgica, que terão a responsabilidade de a conservar durante o turno de trabalho. E reforça "a necessidade de não desperdiçar este tipo de equipamento nesta fase da pandemia de modo a evitar o risco de rutura de stock".

Este fim de semana, a ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou a aquisição de mais um milhão de máscaras de proteção – somam aos dois milhões que o presidente do Infarmed diz ter disponíveis a nível central –, após reconhecer que algumas unidades hospitalares arrancaram para o combate à covid-19 com stocks baixos neste tipo de equipamentos.

Nas instruções aprovadas numa reunião extraordinária realizada este domingo, 15 de março, o conselho de administração do CHUSJ avisa que a colocação e remoção da máscara deve ser sempre precedida e seguida de higienização adequada das mãos, devendo ser evitado o contacto com a parte anterior da máscara quando é removida.

Nas situações específicas em que o uso de máscara cirúrgica não seja possível, como é o caso das refeições, é recomendado o distanciamento social (mais de um metro). E mesmo com esta proteção devem ser mantidas as medidas fundamentais na prevenção da infeção, como a lavagem frequente das mãos ou a atenção aos gestos automáticos de contacto frequente das mãos com a cara.

Numa nota partilhada esta segunda-feira, 16 de março, a instituição liderada por Fernando Araújo e que tem recebido o maior número de casos detetados de covid-19 no país, divulgou também um cartaz (ver documento) com dicas práticas para "manter o vírus fora de casa".