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Governo abre concursos para contratar 390 médicos

O Governo procura contratar 275 médicos hospitalares e 115 médicos de família. Paulo Macedo tinha anunciado no início do mês que em 2015 estava previsto contratar mais médicos e cerca de 1.700 enfermeiros.

Miguel Baltazar/Negócios
28 de Janeiro de 2015 às 21:09
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O Governo quer recrutar para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) para 390  médicos já este ano. De acordo com as autorizações de abertura dos concursos, colocadas em Diário da República na passada terça-feira, o Executivo pretende contratar 275 médicos especialistas nas áreas hospitalar e de saúde pública, bem como 115 médicos de família. Os concursos serão lançados a nível regional para aqueles e a nível nacional para estes últimos.


Os 275 médicos hospitalares serão contratados junto dos profissionais de saúde "que adquiriram o grau de especialista na segunda época de 2014". Já os 115 médicos de família serão contratados numa segunda via de um concurso já lançado no ano passado, junto de médicos com e sem vínculo ao SNS, para contratar 200 médicos de família. Porém, ficaram por preencher 115 vagas – precisamente as que agora serão reabertas, informou a Administração Central de Sistema de Saúde (ACSS), numa nota citada pela agência Lusa.

 

No início do mês, acossado pela polémica das longas esperas nas urgências, Paulo Macedo havia prometido que ia lançar novos concursos para a contratação de médicos. Além do relativo aos médicos de família, está previsto lançar, em Fevereiro, um outro procedimento para recrutar médicos de várias especialidades, entre as quais "anestesia, radiologia e urologia", precisou Paulo Macedo. Além disso, serão contratados 1.700 enfermeiros ao longo do ano e renovadas as urgências de vários hospitais, entre os quais o da Amadora.

 

Demissões em Almada mantêm-se
Entretanto, os sete chefes do serviço de urgência do hospital Garcia de Orta, em Almada, mantêm a intenção de se demitir, ao contrário do que afirmou, igualmente na terça-feira, o presidente do conselho de administração daquela unidade de saúde. Tal como escreveu o Negócios na edição desta quarta-feira, Daniel Ferro garantira que "toda a equipa se mantém em funções". Os chefes do serviço de urgências informaram depois a Lusa de que se mantinham demissionários.

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