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Governo reprograma investimento de 28 milhões no IPO de Coimbra

O novo calendário de financiamento aprovado pelo Executivo socialista, devido à “revisão do projeto de arquitetura e das especialidades”, prevê agora a requalificação do bloco cirúrgico até 2023.

03 de Maio de 2021 às 11:02
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O Governo autorizou o reescalonamento dos encargos plurianuais relativos ao investimento de requalificação do edifício de cirurgia do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra, avaliado em 28,8 milhões de euros.

 

A despesa tinha sido autorizada em 2019, no âmbito do chamado Programa de Investimentos na Área da Saúde (PIAS), num montante total superior a 90 milhões de euros, mas "por motivos relacionados com a revisão do projeto de arquitetura e das especialidades" não foi possível cumprir a execução financeira como estava previsto.

 

Numa resolução do Conselho de Ministros, publicada em Diário da República esta segunda-feira, 3 de maio, o Executivo sublinha que "[mantém-se] o propósito de execução deste investimento" e dá luz verde para a "reprogramação plurianual", sem alterar o valor total do investimento.

 

De acordo com o novo calendário de financiamento, a obra sofreu um atraso de dois anos e deverá ser concluída até 2023. Depois de terem sido gastos apenas 327 mil euros nos dois últimos anos, o grosso do investimento neste projeto será executado em 2021 e em 2022 (11,2 e 14,9 milhões de euros, respetivamente).

 

O diploma do Governo, com data de 15 de abril e assinado pelo primeiro-ministro, António Costa, passa ainda a prever que a requalificação do bloco cirúrgico do IPO de Coimbra pode ser cofinanciada através de fundos europeus no âmbito do POR Centro 2020, mediante candidatura a realizar por este organismo, onde trabalham cerca de mil pessoas.

Na altura da aprovação, o instituto de oncologia salientou que esta obra é "um dos mais importantes desígnios e uma das aspirações mais antigas dos seus profissionais". "As obras de requalificação permitirão corresponder aos padrões de qualidade estruturais e tecnológicos preconizados para os centros de oncologia mais diferenciados, bem como proporcionar melhores condições de trabalho para as equipas e de conforto para os doentes", frisou a instituição.
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