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Governo quer retomar negociações com médicos depois da greve
O calendário de negociações entre o Governo e os médicos termina em Setembro. Médicos consideraram que o Governo não estava a avançar nas negociações e marcaram uma greve esta quarta e quinta-feira.
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10 de Maio de 2017 às 16:52
O primeiro-ministro, António Costa, assegurou esta quarta-feira, 10 de Maio, que o Governo irá prosseguir as negociações com os profissionais de saúde, no calendário previsto, até ser alcançado "um acordo justo, razoável e sustentável", no primeiro dia de uma greve nacional dos médicos.
No debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro foi confrontado com este tema pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que acusou o Governo socialista de provocar "instabilidade no Serviço Nacional de Saúde" (SNS) e degradar os serviços prestados aos cidadãos.
"Está a ver no que dá reverter reformas como a das 40 horas, está a ver no que dá conseguir défices à custa de cortes cegos, pagamentos em atraso e desinvestimento público? É este o seu modelo social e de SNS?", questionou.
Na resposta, António Costa admitiu que o Governo gostaria de ter feito mais nesse sector, e que tal seria merecido pelos profissionais de saúde e pelos cidadãos, mas atribuiu responsabilidades ao anterior Governo.
"Não conseguimos fazer num dia o que Vossas Excelências destruíram em quatro anos", acusou.
"Aquilo que estamos a fazer e continuaremos a fazer é prosseguir as negociações calendarizadas até Setembro de forma a conseguir um acordo justo, sustentável e razoável com os profissionais", afirmou.
Luís Montenegro apontou números, como o aumento da dívida ao SNS ao ritmo de 30 milhões de euros por dia no ano passado e 45 milhões de euros por dia este ano, e responsabilizou igualmente BE e PCP pela política do Governo na área da saúde.
"Hoje foram chorar lágrimas de crocodilo aos hospitais, mas os responsáveis por estes cortes são também os senhores", acusou Montenegro, dirigindo-se às bancadas mais à esquerda.
Na resposta, o primeiro-ministro disse que este Governo contratou no ano passado 4000 profissionais de saúde, está a rever a política de aumento das taxas moderadoras do anterior Governo, a repor as horas extraordinárias, e a aumentar as Unidades de Saúde Familiar e as camas de cuidados continuados.
Os médicos cumprem esta quarta e quinta-feira dois dias de greve. O Ministério da Saúde já tinha lamentado que os médicos tivessem avançado para a greve antes de terminadas as negociações.
No debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro foi confrontado com este tema pelo líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que acusou o Governo socialista de provocar "instabilidade no Serviço Nacional de Saúde" (SNS) e degradar os serviços prestados aos cidadãos.
Na resposta, António Costa admitiu que o Governo gostaria de ter feito mais nesse sector, e que tal seria merecido pelos profissionais de saúde e pelos cidadãos, mas atribuiu responsabilidades ao anterior Governo.
"Não conseguimos fazer num dia o que Vossas Excelências destruíram em quatro anos", acusou.
"Aquilo que estamos a fazer e continuaremos a fazer é prosseguir as negociações calendarizadas até Setembro de forma a conseguir um acordo justo, sustentável e razoável com os profissionais", afirmou.
Luís Montenegro apontou números, como o aumento da dívida ao SNS ao ritmo de 30 milhões de euros por dia no ano passado e 45 milhões de euros por dia este ano, e responsabilizou igualmente BE e PCP pela política do Governo na área da saúde.
"Hoje foram chorar lágrimas de crocodilo aos hospitais, mas os responsáveis por estes cortes são também os senhores", acusou Montenegro, dirigindo-se às bancadas mais à esquerda.
Na resposta, o primeiro-ministro disse que este Governo contratou no ano passado 4000 profissionais de saúde, está a rever a política de aumento das taxas moderadoras do anterior Governo, a repor as horas extraordinárias, e a aumentar as Unidades de Saúde Familiar e as camas de cuidados continuados.
Os médicos cumprem esta quarta e quinta-feira dois dias de greve. O Ministério da Saúde já tinha lamentado que os médicos tivessem avançado para a greve antes de terminadas as negociações.