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Exposição diária à luz dos telemóveis envelhece. E não são só os olhos que pagam a fatura

Os comprimentos de onda azul emitidos pelos LED danificam as células do cérebro, bem como a retina.

Reuters
01 de Novembro de 2019 às 18:24
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A exposição prolongada à chamada luz azul – emitida pelos ecrãs, como o do seu smartphone e computador – pode acelerar o envelhecimento, mesmo se não estiver direcionada para os seus olhos. As conclusões são de uma investigação feita este mês pela Universidade Estatal do Oregon, EUA.

Os comprimentos de onda azul emitidos pelos LED danificam as células do cérebro, bem como a retina. O estudo foi publicado no jornal Aging and Mechanisms of Disease (Envelhecimento e Mecanismos da Doença, em tradução livre) e envolveu experiências em moscas-da-fruta.


Jaga Giebultowicz liderou a investigação, que analisou a forma como as moscas respondem a uma exposição à luz azul durante 12 horas - e descobriu que isso acelerava o envelhecimento. As moscas submetidas a ciclos diários de 12 horas de luz LED e 12 horas de escuridão viveram menos do que as mantidas em escuridão total ou as expostas a luz com os comprimentos de onda azul filtrados.


As moscas expostas à luz azul tinham as células da retina danificadas, bem como os neurónios, e ficaram com maiores dificuldades em trepar as paredes dos locais onde estavam presas.

Giebultowicz frisa que a luz natural é crucial para o ritmo circadiano do nosso corpo.


Alguns conselhos passam por usar óculos cujas lentes filtrem a luz azul, protegendo a retina, e usar telemóveis e computadores com as definições para bloquear as emissões de luz azul.

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