Notícia
Enfermeiros ameaçam com greve a 30 e 31 de Março
O sindicato dos enfermeiros portugueses agendou esta terça-feira uma greve nacional para os dois últimos dias deste mês. No entanto, o sindicato admite que a reunião que terá no dia 22 com o Governo será decisiva para a concretização da greve.
14 de Março de 2017 às 11:44
O sindicato dos enfermeiros portugueses anunciou esta terça-feira, 14 de Março, uma greve geral nacional de 40 horas nos dias 30 e 31 de Março. No entanto, o sindicato vai ter ainda antes uma reunião com o Ministério da Saúde, que será decisiva para a concretização da greve.
O sindicato exige as 35 horas de trabalho semanais para todos os enfermeiros, a reposição do pagamento das horas de qualidade e o pagamento de 700 mil horas extraordinárias em dívida.
Segundo o presidente do sindicato, José Carlos Martins, haverá no dia 22 de Março uma reunião com o ministro da Saúde, que será "determinante" para concretizar ou não a greve.
Em declarações à agência Lusa, o sindicalista explicou que a greve vai decorrer durante 40 horas, abrangendo cinco turnos: desde as 08:00 de dia 30 de Março até às 24:00 de dia 31 de Março.
A decisão de avançar para a marcação de uma greve foi tomada pela Direcção Nacional do SEP numa reunião na segunda-feira ao fim do dia, que aprovou "um plano alargado de formas de luta".
Decisiva poderá ser, segundo o presidente do sindicato, a reunião da próxima semana com o ministro da Saúde, com os sindicalistas a esperarem que dela saia um documento escrito com um calendário de negociações em várias áreas.
Uma das reivindicações é a reposição do pagamento das horas de qualidade no próximo Orçamento de Estado e outra é o estabelecimento do instrumento normativo que permita o pagamento de 700 mil horas extraordinárias em dívida.
Os enfermeiros reclamam ainda as 35 horas de trabalho semanais para todos os profissionais, quando actualmente este regime ainda não abrange os enfermeiros em contrato individual de trabalho.
Por outro lado, o Sindicato acusa o Ministério da Saúde de discriminar negativamente vários profissionais de saúde ao impor a alteração do pagamento do trabalho extraordinário apenas aos profissionais que exercem funções nos serviços de urgência externa e nas unidades de cuidados intensivos.
Os enfermeiros reclamam ainda a admissão de enfermeiros para os cuidados primários, cuidados continuados, cuidados paliativos e saúde mental.
A greve de enfermeiros, que terá como habitualmente o cumprimento de serviços mínimos, pode afectar a realização de consultas, exames e cirurgias.
O sindicato exige as 35 horas de trabalho semanais para todos os enfermeiros, a reposição do pagamento das horas de qualidade e o pagamento de 700 mil horas extraordinárias em dívida.
Em declarações à agência Lusa, o sindicalista explicou que a greve vai decorrer durante 40 horas, abrangendo cinco turnos: desde as 08:00 de dia 30 de Março até às 24:00 de dia 31 de Março.
A decisão de avançar para a marcação de uma greve foi tomada pela Direcção Nacional do SEP numa reunião na segunda-feira ao fim do dia, que aprovou "um plano alargado de formas de luta".
Decisiva poderá ser, segundo o presidente do sindicato, a reunião da próxima semana com o ministro da Saúde, com os sindicalistas a esperarem que dela saia um documento escrito com um calendário de negociações em várias áreas.
Uma das reivindicações é a reposição do pagamento das horas de qualidade no próximo Orçamento de Estado e outra é o estabelecimento do instrumento normativo que permita o pagamento de 700 mil horas extraordinárias em dívida.
Os enfermeiros reclamam ainda as 35 horas de trabalho semanais para todos os profissionais, quando actualmente este regime ainda não abrange os enfermeiros em contrato individual de trabalho.
Por outro lado, o Sindicato acusa o Ministério da Saúde de discriminar negativamente vários profissionais de saúde ao impor a alteração do pagamento do trabalho extraordinário apenas aos profissionais que exercem funções nos serviços de urgência externa e nas unidades de cuidados intensivos.
Os enfermeiros reclamam ainda a admissão de enfermeiros para os cuidados primários, cuidados continuados, cuidados paliativos e saúde mental.
A greve de enfermeiros, que terá como habitualmente o cumprimento de serviços mínimos, pode afectar a realização de consultas, exames e cirurgias.