Notícia
Há três meses que pagamentos em atraso nos hospitais não baixam
Apesar das sucessivas injecções de capital para resolver o problema, o montante dos pagamentos em atraso está estagnado há três meses. Ainda assim, em termos homólogos, regista uma descida de 130 milhões de euros.
As dívidas em atraso dos hospitais EPE atingiram os 773 milhões de euros no final de Agosto, um montante que se mantém inalterado pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com a síntese de execução orçamental divulgada esta terça-feira, 25 de Setembro.
Os dados da Direcção-Geral do Orçamento (DGO) indicam que o valor dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias registou uma redução de 130 milhões de euros em relação a igual período do ano passado.
Em termos globais, as dívidas com mais de três meses das Administrações Públicas ascenderam a 1.046 milhões, o que representa um ligeiro acréscimo de quatro milhões de euros em relação a Julho. Em termos homólogos, o montante registou uma diminuição de 100 milhões de euros.
No comunicado que divulgou antes da DGO publicar a síntese de execução orçamental, o Ministério das Finanças prevê até que "esta redução dos pagamentos em atraso se acentue ainda mais nos próximos meses".
Os pagamentos em atraso na administração local subiram em três milhões para um total de 121 milhões. Este valor representa, ainda assim, uma descida de 15 milhões face a Agosto de 2017.
Na Administração Regional, as dívidas em atraso totalizavam os 109 milhões de euros no final de Agosto, ou seja, mais dois milhões do que em Julho e mais 10 milhões do que no mesmo período do ano passado.
Voltando ao sector da saúde, o facto de o valor permanecer inalterado pelo terceiro mês consecutivo poderá querer dizer que as administrações hospitalares não contraíram mais dívidas, mas também não conseguiram amortizá-la, tendo em conta que era suposto já terem começado a receber a terceira e última tranche de 500 milhões dos 1,4 mil milhões de euros anunciados no final do ano passado para abater as dívidas dos hospitais aos seus fornecedores.
Recorde-se que, de acordo com o relatório da Comissão Europeia sobre a oitava avaliação pós-programa, o Governo deverá injectar mais 300 milhões nos hospitais para pagar dívidas em atraso até ao final do ano.
Os dados da Direcção-Geral do Orçamento (DGO) indicam que o valor dos pagamentos em atraso com mais de 90 dias registou uma redução de 130 milhões de euros em relação a igual período do ano passado.
No comunicado que divulgou antes da DGO publicar a síntese de execução orçamental, o Ministério das Finanças prevê até que "esta redução dos pagamentos em atraso se acentue ainda mais nos próximos meses".
Os pagamentos em atraso na administração local subiram em três milhões para um total de 121 milhões. Este valor representa, ainda assim, uma descida de 15 milhões face a Agosto de 2017.
Na Administração Regional, as dívidas em atraso totalizavam os 109 milhões de euros no final de Agosto, ou seja, mais dois milhões do que em Julho e mais 10 milhões do que no mesmo período do ano passado.
Voltando ao sector da saúde, o facto de o valor permanecer inalterado pelo terceiro mês consecutivo poderá querer dizer que as administrações hospitalares não contraíram mais dívidas, mas também não conseguiram amortizá-la, tendo em conta que era suposto já terem começado a receber a terceira e última tranche de 500 milhões dos 1,4 mil milhões de euros anunciados no final do ano passado para abater as dívidas dos hospitais aos seus fornecedores.
Recorde-se que, de acordo com o relatório da Comissão Europeia sobre a oitava avaliação pós-programa, o Governo deverá injectar mais 300 milhões nos hospitais para pagar dívidas em atraso até ao final do ano.