O último balanço da Direcção-Geral de Saúde (DGS) dá conta do aparecimento de cinco novos casos de infecção por legionella com ligação ao surto de Vila Franca de Xira. A informação prestada pela organização liderada por Francisco Jorge refere-se ao período compreendido entre as 17 horas desta quinta-feira e as 15 horas desta sexta-feira.

Em termos acumulados, são já, até este momento, 316 os casos de infecção pela bactéria legionella, 308 na região de Lisboa e Vale do Tejo, três na região Norte, quatro na região Centro e um no Algarve. Entre os doentes internados na região de Lisboa e Vale do Tejo, 44 já tiveram alta clínica, tendo o mesmo sucedido a um dos doentes internados na região Norte.

O número de mortes confirmadas devido a infecção por legionella mantém-se em sete, esclarecendo a DGS que estas se registarem em doentes com idades compreendidas entre 52 e os 81 anos de idade, em seis homens e um homem. A taxa de letalidade desceu dos 2,3% para os 2,2%.

A organização de saúde mantém que tudo indica que "o surto [de legionella] está circunscrito às freguesias de Póvoa de Santa Iria, Forte da Casa e Vialonga, em Vila Franca de Xira, zonas às quais se ligam todos os casos identificados".

A GS informa ainda que "as investigações que procuram determinar a fonte de contaminação continuam a decorrer em estreita colaboração entre os Ministérios da Saúde e do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia com a participação de outras agências como o Instituto Português do Mar e da Atmosfera".

Esta tarde, às 17 horas, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, e o do Ambiente, Ordenamento do território e Energia, Jorge Moreira da Silva, irão assistir à apresentação dos resultados dos estudos epidemiológicos feitos ao surto de legionella que teve como epicentro o concelho de Vila Franca de Xira.