Notícia
CDS promete Lei de Bases da Saúde alternativa e só negoceia "aos olhos de todos"
A presidente centrista anunciou que o CDS irá apresentar, na Assembleia da República, uma proposta alternativa de Lei de Bases para o Serviço Nacional de Saúde.
14 de Dezembro de 2018 às 17:58
O CDS-PP vai apresentar uma lei de bases da Saúde alternativa à do Governo e só admite o diálogo "público, aos olhos de todos" no parlamento com os restantes partidos, afirmou hoje a líder dos centristas.
Em declarações aos jornalistas, Assunção Cristas evitou o verbo negociar quando confrontada com o apelo do Presidente da República para que a lei de bases tenha o maior acordo possível entre os partidos e a possibilidade, admitida por um dirigente social-democrata, de o PSD vir a negociar o diploma com o PS.
"Eu preocupo-me com o CDS, temos uma visão alternativa e sempre construtiva. Apresentaremos a nossa visão", disse aos jornalistas, depois de visitar o mercado solidário de Natal do Rato, na cidade de Lisboa.
Para Assunção Cristas, "o espaço do trabalho do CDS é o parlamento, claro, público, aos olhos de todas as pessoas".
"É aí que discutiremos com todos os partidos, incluindo os da maioria", afirmou ainda a presidente do CDS-PP, que criticou duramente a proposta aprovada na quinta-feira, em Conselho de Ministros.
A proposta do Governo, afirmou, "está claramente orientada ideologicamente e prisioneira das amarras dos partidos mais à esquerda" que apoiam o Governo minoritário do PS.
"Sem alterações", garantiu, o diploma do Governo "não terá o apoio" do CDS-PP.
Assunção Cristas disse ainda que há princípios que identificou no trabalho da antiga ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, que "ia num sentido mais positivo", e estão ausentes na versão agora aprovada pelo executivo e que o CDS-PP quer colocar na sua lei alternativa.
"É importante", enumerou, que o sistema de saúde seja entendido "em rede", juntando o sector público, sector social e sector privado e que o "estatuto do cuidador informal esteja bem reflectido e com algum detalhe e compromisso".
Em terceiro lugar, o diploma tem ainda de reflectir as "questões relacionadas com cuidados paliativos", acrescentou.
A presidente do CDS-PP considerou também positivo o acordo que pôs fim às greves no porto de Setúbal e no Metro no Porto, mas destacou que os problemas continuam nos serviços de saúde.
"Tudo o que seja estabelecer pontes de diálogo e acabar com focos de grande contestação é obviamente positivo para que o país possa progredir", afirmou.
O "mau funcionamento do sector da saúde", acrescentou, é "um dos maiores focos de contestação do país", dando como exemplos as demissões em vários estabelecimentos hospitalares, como o Hospital D. Estefânia.
Em declarações aos jornalistas, Assunção Cristas evitou o verbo negociar quando confrontada com o apelo do Presidente da República para que a lei de bases tenha o maior acordo possível entre os partidos e a possibilidade, admitida por um dirigente social-democrata, de o PSD vir a negociar o diploma com o PS.
Para Assunção Cristas, "o espaço do trabalho do CDS é o parlamento, claro, público, aos olhos de todas as pessoas".
"É aí que discutiremos com todos os partidos, incluindo os da maioria", afirmou ainda a presidente do CDS-PP, que criticou duramente a proposta aprovada na quinta-feira, em Conselho de Ministros.
A proposta do Governo, afirmou, "está claramente orientada ideologicamente e prisioneira das amarras dos partidos mais à esquerda" que apoiam o Governo minoritário do PS.
"Sem alterações", garantiu, o diploma do Governo "não terá o apoio" do CDS-PP.
Assunção Cristas disse ainda que há princípios que identificou no trabalho da antiga ministra da Saúde Maria de Belém Roseira, que "ia num sentido mais positivo", e estão ausentes na versão agora aprovada pelo executivo e que o CDS-PP quer colocar na sua lei alternativa.
"É importante", enumerou, que o sistema de saúde seja entendido "em rede", juntando o sector público, sector social e sector privado e que o "estatuto do cuidador informal esteja bem reflectido e com algum detalhe e compromisso".
Em terceiro lugar, o diploma tem ainda de reflectir as "questões relacionadas com cuidados paliativos", acrescentou.
A presidente do CDS-PP considerou também positivo o acordo que pôs fim às greves no porto de Setúbal e no Metro no Porto, mas destacou que os problemas continuam nos serviços de saúde.
"Tudo o que seja estabelecer pontes de diálogo e acabar com focos de grande contestação é obviamente positivo para que o país possa progredir", afirmou.
O "mau funcionamento do sector da saúde", acrescentou, é "um dos maiores focos de contestação do país", dando como exemplos as demissões em vários estabelecimentos hospitalares, como o Hospital D. Estefânia.